O negócio que custou não três mil, mas cinco mil milhões foi viabilizado a sua nacionalização pelos partidos de esquerda. Ou seja, da extrema-esquerda à direita TODOS os partidos ganharam com o BPN. Quem perdeu, como sempre, foi o POVO.
Essa será a história que um dia será desvendada...
Por isso, não me venha com falsos moralismos e como detentor da verdade.
Essa "verdade" é a SUA (Todos conhecemos gente que trabalhou anos e anos n...) que respeito, mas não ponha palavras nem conceitos que não leu.
Deixo-lhe aqui textualmente o que escrevi sobre os "outros tempos":
"Não basta dizer que as pensões são baixas
Admito que quem viveu "noutros tempos" não tenha tido a possibilidade de criar a sua reforma e por isso merece o apoio da sociedade"
Penso que não preciso de lhe dizer mais nada.
O fascista e o prepotente parece-me que é aquele que não aceita opiniões que não sejam as suas...
Também eu sou contra todas essas golpadas e saques ao erário público que referiu no fim do seu comentário, mas não me venha com a teoria que só os grandes agricultores são maus, e os trabalhadores são todos puros e castos.
Se antes do 25 de Abril não havia possibilidade de acautelar a reforma, depois do 25 de Abril eram os operários ligados à construção civil e agrícola os primeiros a tentarem não descontar.
Alguns deles, recebendo permanentemente subsídio de desemprego (um roubo a quem fazia os seus descontos e trabalhava) e trabalhando sem descontar um cêntimo.
Pergunte lá a tiradores de cortiça, qual deles descontava para a Seg. Social e Fundo de Desemprego.
E, certamente sabe que não ganhavam propriamente o ordenado mínimo.
Por isso não me venha com as teorias dos pobres operários explorados e dos patrões exploradores.
Há bons e maus, honestos e desonestos dos dois lados.
E se um dia quiser discutir quem favorece a exploração dos emigrantes, procure as razões nos partidos favoráveis à entrada dessa gente.
Não será a emigração livre e desordenada uma forma de arranjar mão-de-obra barata e escrava, sem capacidade de reivindicação para os tais "exploradores"?
Deve começar por rever os seus conceitos em vez de aplicar chavões sem qualquer sentido.
Esclarecimento de um leitor
4 comentários:
Quando falo em trabalhadores agrícolas de Alpiarça, e em reformas de miséria, tenho que falar nos ex. patrões. Ou não ?
Obviamente que também tenho que falar num asilo deixado por José Relvas para os pobres de Alpiarça, convertido num negócio de ricos. Ou não ?
Tenho que falar em muitos anos de prisão (alguns assassinados) que este povo somou, por reivindicar melhores condições de vida e de trabalho e a LIBERDADE. Ou não ?
Quando falo na exploração da mão de obra muito barata a emigrantes de Leste (muitas vezes não paga), tenho que falar em Agricultores. Ou não ?
Quanto ao chavão é o senhor e a sua classe que o utiliza à muitos anos, como no tempo do Salazar !
Talvez então queira explicar como consegue pagar reformas sem ser de miséria quando os descontos feitos foram zero...
Por mais quantos anos vai continuar a acusar o Salazar e o fascismo?
Sabe..passaram quase 40 anos, e gastaram-se milhões com EXPO, Estádios de Futebol, C.C.Belém, Casa da Música, rotundas e rotundazinhas, Auto Estradas (em que passa 1 carro por minuto), e a culpa ainda é do fascismo?
Não apoiava o seu partido (na despedida do Sócrates) a continuação da loucura do TGV?
É que dizer que se está contra, é fácil e barato.
O difícil é explicar donde aparecem as receitas para pagar a milhões de pessoas que não descontaram um cêntimo.
O pior de tudo, é que com a continuação da política de atribuição de RSI (a ciganos, romenos, marginais), os que fizeram os seus descontos correm o risco de no futuro nem reforma virem a ter.
Experimente pagar mensalidades duma conta onde não põe dinheiro e veja quanto tempo aguenta.
Concluo dizendo-lhe o seguinte:
Qual dos "Países modelo" da CDU proporcionou uma boa vida aos seus cidadãos? Cuba? Jugoslávia, Ex- União Soviética?
Devem ser todos burros...! Quando caiu o muro de Berlim e democraticamente tiveram eleições, NENHUM quis a continuação do regime.
Estamos conversados...
Não venha com Cuba, nem com essa treta, enquanto ignora um grande problema que afecta os pobres de Alpiarça - Asilo para os pobres de Alpiarça deixado em testamento por José relvas !
Todos sabemos que essa respectiva herança de José Relvas se converteu num negócio de ricos! OU NÃO ?
Aconselho o senhor a ler o seguinte livro:
Sinopse
O que pensam os cidadãos sobre a corrupção? Que avaliações fazem do combate à corrupção e do seu próprio desempenho nessa luta? Quais os factores que fazem aumentar ou diminuir as percepções de corrupção? Qual o impacto da educação nas percepções dos indivíduos sobre corrupção? Qual o grau de importância da corrupção em relação a outros temas?
Estas são algumas das questões tratadas por cinco investigadores universitários a partir das respostas dos portugueses no âmbito de um trabalho científico de longo fôlego, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, denominado de "Corrupção e Ética em Democracia: O Caso de Portugal".
A análise de um dos mais importantes fenómenos da actualidade, ilustrada com exemplos e resultados de estudos nacionais e internacionais, inclui ainda uma reflexão sobre o papel e os efeitos dos Media no combate à corrupção.
Os portugueses condenam a corrupção enquanto suborno ou extorsão, mas toleram as suas manifestações mais cinzentas. Somos o país do 'puxar os cordelinhos'?
Corrupção e os Portugueses de António Dores, João Triães, José M. Magone, Carlos Jalali, Luís de Sousa
Meu caro, está enganado.Você é que partiu do pressuposto que quem não alinhe no "choradinho" dos pobres é logo fascista.
Tenho o máximo respeito pela VERDADEIRA pobreza daqueles que querendo trabalhar não o podem fazer por idade avançada, doença ou desemprego efectivo.
Concordo consigo que a instituição José Relvas não cumpre o objectivo para a qual o seu mentor a criou.
Não preciso de ler nenhum livro para ser frontalmente contra TODA a corrupção, compadrio, esbanjamento do erário público . Pequena ou grande corrupção para mim é igual.É corrupção!
Nem sequer a "cunha" admito porque acho que os mais capazes devem de poder ocupar os cargos pela sua competência.
Sempre me norteei por esses princípios, muitas vezes com prejuízo pessoal.
No entanto, quando escrevi "VERDADEIRA pobreza" é porque não meto tudo no mesmo saco.
Não posso dizer que é pobre quem toma diariamente pequenos almoços no café, fuma e bebe à vontade, ou não se priva de usar e abusar de telemóveis.
Muitos dos que são classificados como "pobres" acabam por ter mais dinheiro de bolso do que quem trabalha, paga renda de casa, agua, luz, gaz, seguros, etc...
Faça o seguinte exercício:
Alguém que ganhe 600 euros líquidos, pague 250 euros de renda de casa, 50 de electricidade, 25 de gaz, 20 de agua, vestir, calçar, alimentar-se, transportes para o trabalho, etc. Sobra quanto?
De certeza que nem 1 café diário pode beber.
Agora imagine o "pobre", que mora numa casa onde não paga renda, luz, agua, não precisa de gastar dinheiro em transportes (porque não trabalha), dão-lhe a roupa, o calçado, comida, etc...
Pergunto-lhe se no 1º caso não revê muitos jovens licenciados que tentam sobreviver e ninguém os classifica de pobres?
Até o miserável subsídio de natal lhe cortam!
No segundo caso, vê muitos desses "pobres" que não procuram trabalho, vivem à conta do Estado e das IPSS, e que o RSI embora inferior aos 600 euros do 1º caso, permitem-lhe ter dinheiro de bolso para frequentar cafés, fumar, beber, etc... pois o restante aparece.
E não pense que falo sem saber.
Tive um familiar enquadrado no 1º caso, jovem licenciado, ganhando um ordenado daquela ordem, pagando casa, agua, luz, alimentação, vestuário, e TRABALHANDO muitas vezes mais de 12 horas, sábados e domingos.
Afinal quem são hoje em dia os pobres e explorados?
Os primeiros ou os segundos?
Pois! A sua confusão ao apelidar-me de fascista é que analiso o mundo em meu redor e não embarco no discurso fácil.
Sou solidário com idosos, doentes, e pessoas comprovadamente desempregadas. Com os novos parasitas, peço desculpa mas não alinho nesse "peditório".
Trabalhem! Procurem UM emprego. Não é num escritório, paciência. Trabalhem no que aparecer, e depois de estarem empregados procurem melhor!
Foi o que fiz, e o que fazem milhares/milhões de portugueses.
Perseguir o sonho de progredir na vida, na carreira, no conforto.
Esta é a VIDA REAL!
Cumprimentos
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