A central vai avançar para uma manifestação em Lisboa e no Porto, que deverá ser a 1 de Outubro, e pondera convocar uma greve geral.
A CGTP está a preparar uma manifestação nacional, a realizar em Lisboa e no Porto, e não afasta a possibilidade de avançar com uma greve geral. Também a UGT avisa que está disponível para a contestação, nomeadamente para protestos conjuntos com a intersindical de Carvalho da Silva.
As duas formas de luta - manifestação e greve - estiveram ontem a ser discutidas na reunião da comissão executiva da CGTP, mas a data para a manifestação nacional só ficará fechada na próxima segunda-feira, disse ao Diário Económico a dirigente da intersindical, Maria do Carmo Tavares. O próximo dia 1 de Outubro é a data avançada na reunião de ontem.
"O que está em cima da mesa é uma acção nacional, em Lisboa e no Porto, e a data que está a ser discutida é 1 de Outubro, mas ainda não está fechada", revelou a dirigente sindical. Maria do Carmo Tavares adiantou ainda que "nenhuma luta está fora de questão, incluindo a greve geral".
Contactado pelo Diário Económico, também o secretário-geral da UGT, João Proença, não descarta a possibilidade de avançar para a contestação. "Tudo depende do conteúdo das medidas [do Governo] para a legislação laboral", frisou João Proença. "Por enquanto, não está nada agendado, mas tudo pode acontecer, nomeadamente formas de luta conjunta. Depende se há respeito pelo diálogo e pelos compromissos assumidos", avisou o líder da UGT.
«DE»
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