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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Criação de fundo de despedimentos divide patrões e sindicatos



A UGT considera que o Governo "viola" o acordo de concertação social de Março e o memorando da ‘troika' se a redução do valor das indemnizações por despedimento não entrar em vigor em simultâneo com o fundo financiado pelas empresas para pagar parte dessas compensações. Por sua vez, a Confederação da Indústria (CIP) defende que o acordo não obriga as empresas a criarem o fundo.
Foi isso que a UGT e a CIP foram ontem dizer aos deputados, no primeiro debate na especialidade sobre a proposta do Governo que altera a a lei laboral. Na comissão parlamentar de Segurança Social e Trabalho, o líder da UGT, João Proença disse que é "crucial" que as duas matérias entrem em vigor ao mesmo tempo, sob pena de os trabalhadores serem os únicos sacrificados. A criação do fundo "é um ponto fundamental do acordo" pois significa que, se por um lado, se reduz o valor das indemnizações, por outro há a garantia de que a compensação por despedimento será efectivamente paga, disse Proença.
Já Gregório Novo, da CIP, faz uma leitura diferente: "Não foi acordado qualquer fundo" na concertação social. O compromisso, que a CIP "assumirá de forma responsável", disse, foi de que as empresas poderão encontrar "livremente um mecanismo de compensação".
Também o secretário-geral da CGTP, Carvalho da Silva, foi ouvido pelos deputados, defendendo que a criação do fundo "é uma falácia".
A proposta do Governo, já aprovada na generalidade, reduz o valor das indemnizações de 30 para 20 dias mas não faz referência à criação do fundo.
«DE»
-Enviado por um leitor

2 comentários:

Leitor disse...

Por sinal até gosto de de ler o Jornal Alpiarcense e gosto ainda mais quando vejo notícias actualizadas tanto da minha terra como da actualidade.

O que eu não gosto de ler e acho que do ponto de vista jornalístico não é ético, e não vejo isso em nenhum jornal, é que se ataque a autarquia através dos seus funcionários e na maior parte das vezes com nomes, cargos e até vencimentos, o que tem obrigado a desmentidos por parte de alguns. É no mínimo lamentável.

Mas que culpa tem um funcionário que é licenciado em A,B, ou C se o põem no OTL, se o põem nobombeiros em telefonista, ou a fazer actas ou a gravar sessões de câmara? Ele é pago para trabalhar e tem de fazer o que lhe mandam sob pena de vir para a rua por dá cá aquela palha e já não era o primeiro. Na minha modesta opinião o Director deste jornal devia restringir não só os comentários que ofendem as pessoas como refrear-se também ao "promover" os comentários a notícia, às vezes até, com grandes parangonas.

Não é ético, não é bonito, não engrandece este blogue, porque os outros funcionários camarários também temem que mais dia menos dia vejam o seu nome escarrapachado neste ou noutro blogue. É preciso não esquecer que eles recebem ordens e que a câmara tem chefias e dirigentes. São eles que mandam! Se houver erros é a eles (ao dirigentes) que lhes devem ser assacados.

Como não ofendo ninguém espero que publiquem este coment.

JA disse...

Ao comentarista das11.25, deve estar a confundir «dizer mal» com noticiar»
Nos noticiamos e não dizemos mal de ninguém.
Compete-nos informar e pouco nos interessa que seja um funcionário da autarquia como um minstro.
Se o leitor tomar em atenção, se calhar até tomou, aqui neste jornal a vida pessoal, de quem quer que seja, nunca foi nem será mencionada.
Quanto ao critério do que deve ser noticia e como este é feita, na verdade o leitor tem uma maneira de a ver e nós de a fazer.
É esta a diferença entre leitor e jornal.
Mande sempre