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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A “POBREZA FRANCISCANA” na Câmara de Alpiarça

Há umas semanas atrás foi notícia no jornal ‘O Fundamental’ que um funcionário da câmara de Alenquer tinha de levar a «sua impressora de casa se queria trabalhar na Câmara», seu local de trabalho.
A questão tornou-se “ponto de ordem” e chegou à respectiva Assembleia Municipal.
Foi tomada a decisão de impedir o «uso do instrumento pessoal do funcionário porque o “bem” é pessoal e é obrigação da autarquia fornecer os instrumentos necessários para os funcionários puderem desempenhar o cargo da melhor forma» que para o efeito até recebem mensalmente os seus vencimentos e não faz sentido nenhum ter de «trazer aquilo que é seu para poderem trabalhar»
Idêntico deve ser o caso de Alpiarça, mas talvez pior.
Vários funcionários e até vereadores para trabalharem têm de levar o seu computador pessoal. Isto porque segundo conseguimos apurar e nos foi informado, a ex-presidente da Câmara, Vanda Nunes «deixou o sistema informático completamente nas lonas».
Quem quiser saber e ver de quem são os «computadores pessoais» basta estar na hora de entrada no edifício da Câmara e até pode ver o próprio vice-presidente Carlos Jorge com os respectivos portáteis na mão ou a tiracolo.
Infelizmente estas situações acontecem porque não há dinheiro que chegue para tudo, caso contrário não haveria: “varredoras”, “projectos arquitectónicos” e muito menos “folhas Informativas”.

3 comentários:

Anónimo disse...

A verdade a que temos direito
Pois é.
Mas para pagarem uns milhares de euros mensais a várias pessoas dos Gabinetes de Apoio (Ousório, Celestino Brasileiro, Marcelinos, Doras e outros) recrutados no exterior, para isso há dinheiro. Com isso o comentador anteriore não se indigna. Isso é que dinheiro deitado...sabe-se lá para onde.
Façam as contas e vejam quanto ficam estes boys, e vejam que dava para comprar a tal varredora.

A verdade a que temos direito

Anónimo disse...

Varreram o lixo para debaixo da mesa e deixaram o município em pré-falência

Será que cá o assunto também irá à Assembleia Municipal para ver se também tomam a decisão de impedir o «uso do instrumento pessoal do funcionário porque o “bem” é pessoal e é obrigação da autarquia fornecer os instrumentos necessários para os funcionários puderem desempenhar o cargo da melhor forma» que para o efeito até recebem mensalmente os seus vencimentos e não faz sentido nenhum ter de «trazer aquilo que é seu para poderem trabalhar».
É que se assim for quero ver então com que instrumentos parte do pessoal da autarquia irá trabalhar.

Anónimo disse...

Caro comentarista das 14:38, compreendo a sua indignação, mas caso não saiba, esta situação acontece aos mais altos níveis, se for a qualquer ministério neste momento, muitos dos funcionários para poderem trabalhar tem de usar os seus portateis, caso contrario não tinham meios para o fazer e mais, caso não saiba, as forças de segurança, neste momento para deterem alguem teem de ter algemas, algemas essas que são compradas pelos policiais, nao fornecidas pelo estado. Isto são exemplos que o indigna a si e a todos que teem conhecimento do que está a acontecer aos nossos dinheiros e como estão a ser distribuidos. Olhe converse com um agente da autoridade e pergunte-lhe como vai os serviços! ou fale com funcionarios dos Ministérios, depois conte-nos o que ouviu deles.