A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública considerou que as novas regras propostas pelo Governo para o recrutamento de dirigentes tem como objetivo fazer nomeações políticas apesar de envolvidas numa "capa democrática".
"Isto é um concurso que tem como objetivo nomear politicamente e que está logo à partida ferido com algumas coisas que consideramos más, nomeadamente achamos que há um incoerência muito grande neste projeto de lei porque a palavra final cabe ao ministro da tutela, que pode escolher se não concordar com os candidatos aprovados no concurso", disse a coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, aos jornalistas no final de uma reunião com o secretário de Estado da Administração Pública.
Apesar de o encontro ter terminado sem consenso entre Governo e sindicatos, Ana Avoila salientou que "o concurso seria importante se fosse transparente e não ficasse dependente da tutela".
Sem comentários:
Enviar um comentário