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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Vieram em bandos e caíram-lhe em cima

Agora desculpa-se tudo, compreende-se tudo, porque a culpa é da crise. Nunca esta Direita portuguesa, pensou ter uma oportunidade destas para fazer as reformas que há muito ambicionava, tendo em vista a recuperação de privilégios perdidos no 25 de Abril de 1974, pela então classe dominante e detentora do capital.
Com a desculpa da crise, até a Constituição da República poderá mudar.
Isso é mais difícil? Com lobbies fortes, tudo é possível. Veja-se o que tem acontecido no Norte de África e outras partes do mundo.
Khadafi, anti-Al Qaeda, anti-fundamentalista, depois de ter pago biliões de indemnizações por crimes que lhe foram imputados (e será que os cometeu todos?), de ter investido mais e mais biliões em frança, Itália, Inglaterra e outras partes do globo, com palmadinhas nas costas, vejam o que lhe fizeram no espaço de apenas 6 meses!...
De um tipo porreiro, regenerado, cumpridor dos acordos internacionais, de ter sido recebido como Rei em todo o lado, passou a facínora, ditador e ser desprezível. O pior bicho à face da terra. Mesmo desenvolvendo o seu país; dando habitações para o seu Povo; dando educação sem propinas até ao término da Universidade; dando assistência médica, medicamentosa e hospitalar gratuita para todos, etc. etc.
Vá lá a gente perceber isto!(?)
O seu grande erro foi ter pensado criar um dia em África, um género de CEE: Mercado Comum Africano, com um Banco Central, para proteger o velho continente afro dos “sugadores externos”.
Os “sugadores” nunca lhe perdoariam o atrevimento! Vieram em bandos e caíram-lhe em cima.
Quem serão os próximos “democratas” a gerir os poços de petróleo da Líbia?
Dentro de dias, o preço dos combustíveis baixará para justificar a invasão. Em seguida aumentará para pagar as despesas de guerra.
Por: M.C

1 comentário:

Anónimo disse...

Também acho que o caso da Líbia, entre muitos outros, é de uma hipócrisia e falta de carácter enormes.
Então por que não fazem o mesmo na Síria? Pois é, está lá um osso difícil de roer, chamado Irão. E nunca se sabe se não estará por lá uma bombita nuclear ou coisa parecida,igualmente desvastadora, à espera dos gringos.
Vamos ver como vai a história interpretar estes actos de ingerência externa, agitação e bombardeio, levados a cabo pela OTAN em países soberanos, como a Líbia.