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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Portugal é um "paraíso" na reacção à austeridade

O WSJ lembra os protestos na Grécia e Espanha para escrever que Portugal é, até agora, um "paraíso" na reacção à austeridade.
"Comparativamente a outros países da zona euro que foram apanhados pela crise da dívida, a reacção em Portugal tem sido um paraíso. Já na Grécia os protestos foram violentos e em Espanha milhares de pessoas foram para as ruas exigir uma mudança política", pode ler-se na edição de hoje do The Wall Street Journal (WSJ).
Mas a situação está prestes a mudar porque à medida que os portugueses se vêem confrontados com novas medidas de contenção e cortes orçamentais por parte do Governo, agudiza-se a possibilidade de distúrbios sociais, descreve o WSJ, acrescentando que os sindicatos já estão a arregaçar as mangas. Citando declarações de uma dirigente da CGTP, que também falou ao Diário Económico, o jornal avança que Portugal deverá ser palco de uma greve geral a 1 de Outubro.
No mesmo texto, o WSJ lembra que, desde que Passos Coelho assumiu funções, em Julho, o Executivo de direita já anunciou um aumento acentuado nas taxas de transportes públicos e impôs ainda um imposto especial sobre os rendimentos para 2011.
E "as dificuldades vão apertar mais ainda, com cortes na despesa pública, com os impostos a aumentar ainda mais para equilibrar um corte nas contribuições das empresas para a segurança social e com as mudanças na lei do trabalho que incluem menos direitos para os trabalhadores demitidos", retrata o WSJ, que também escreve que "Portugal não tem outra hipótese senão tomar medidas duras" e que "os portugueses vão sofrer muito, particularmente no próximo ano".



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