O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou que não se move por uma «execução cega pelos números» no Serviço Nacional de Saúde (SNS), que «é para preservar», mas advertiu que será «indiferente ao ruído» sobre as reformas.
«Em mãos temos o desafio de estancar e sarar uma dívida actual [no Serviço Nacional de Saúde] de cerca de três mil milhões de euros e um défice orçamental de 2010 que se aproxima dos 450 milhões», afirmou Paulo Macedo em Viana do Castelo, durante uma visita oficial como ministro da Saúde.
Acrescentou a necessidade de «termos contas sustentáveis na Saúde para garantir o futuro do SNS», que afirmou ser o «principal compromisso que o Governo assume com os portugueses».
«É esta a nossa visão, aquela que vamos seguir, atentos ao percurso mas indiferentes ao ruído que apenas pretenda perturbar sem contribuir de forma construtiva para as mudanças que inexoravelmente vamos implementar», afirmou Paulo Macedo.
«Temos toda a legitimidade necessária para governar. É isso que nos é exigido. E vamos fazê-lo», disse ainda.
Anunciou que dentro de três meses será conhecida «a dieta» a aplicar ao Ministério da Saúde ao nível dos cargos dirigentes.
«Emagrecer as estruturas, em termos de dirigentes e também nos próprios serviços. Nos próximos três meses esperámos ter conclusões claras», afirmou.
«Lusa»
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