O Governo seleccionou a proposta do BIC no processo para a compra do BPN. O banco angolano deverá pagar 40 milhões de euros pelo BPN. "A proposta de aquisição de 100% das acções do BPN pelo Banco BIC é de 40 milhões de euros", referem as Finanças em comunicado. No entanto, caso o banco apresente resultados positivos superiores a 60 milhões de euros ao final de cinco anos, será pago ao Estado "uma percentagem de 20% sobre o respectivo excedente, a título de acréscimo de preço".
O ministério refere que o "custo do Estado com o BPN, descontando do preço de venda, ascende nesta data a cerca de 2,4 mil milhões de euros". A celebração do contrato formalizando a transacção deverá ocorrer num prazo de 180 dias.
A proposta apresentada pelo BIC apenas assegura a integração de metade dos actuais colaboradores do BPN. Dos actuais 1.580, o banco angolano compromete-se a integrar 750. O Estado assume os "custos com a eventual cessação dos vínculos laborais dos trabalhadores das agências e/ou centros de empresa que venham a ser encerrados ou reestruturados num prazo máximo de 120 dias após as transmissões das acções".
Além do BIC, o Governo recebeu propostas de compra por parte do Núcleo Estratégico de Investidores (NEI) e do Montepio. O porta-voz do NEI garantiu recentemente que a proposta deste grupo pelo BPN superava os 100 milhões de euros.
(E)
*Curiosamente uma das maiores accionistas deste banco é Isabel Santos, filha do Presidente de Angola
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