O projecto inicial punha em 2º ou 3º plano os verdadeiros pobres e em 1º plano os políticos.
Além de ordenados indignos para um "combate à pobreza" e que serviam para pagar favores políticos, existiam outras verbas inscritas que não seriam para "dar pão aos pobres".
É ver quanto estava previsto mensalmente em tipografia...
Que eu saiba, os pobres não precisam de lêr folhetos, e os contribuintes estão mais interessados em que as verbas cheguem aos destinatários e não sejam comidas pelo caminho.
Um gestor, ao contratar técnicos para integrar um projecto tenta racionalizar os custos com pessoal.
Duvido que sejam precisos dirigentes e técnicos a tempo inteiro para o concelho de Alpiarça a não ser por outras razões...
Alguém que respeite o erário público contrataria os técnicos em regime de avença e através de concurso público, sem afilhados e sem boys.
Quem tem de ficar a tempo inteiro são funcionários (as) que pouco ganham mais que o ordenado mínimo.
Ou seja, com o que seria gasto em apenas 2 ordenados poder se iam contratar 10 pessoas (ou mais) para actuarem no terreno.
Começa logo aí o combate à pobreza ao permitir que 10 pessoas (ou mais) tenham emprego.
Se a maioria dessas pessoas até for contratada entre os que foram ajudados, melhor compreendem o problema e são menos pobres a necessitar de ajuda.
O que me revolta é que o projecto foi chumbado (E MUITO BEM) em Alpiarça por razões evidentes.
No entanto, o que foi proposto por cá, passou em muitas zonas do País, engordando muito boy, deixando o erário público mais pobre e os pobres na mesma.
Acrescento que no fundo este esbanjamento de dinheiros públicos indirectamente ainda cria mais pobres.
Ao sair do orçamento do Estado, e sendo os contribuintes que no final pagarão, as verbas envolvidas vão obrigar a aumento de impostos que serão pagos pelos ricos, pelos remediados e pelos pobres. Todos ficarão com menos dinheiro nas contas e na carteira.
Opinião de um leitor
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