João Proença disse não ter ficado tranquilo com as explicações relativas à aplicação do imposto extraordinário sobre o 13.º mês.
"Esta foi uma primeira abordagem, uma abertura ao diálogo, mas só veremos os resultados mais tarde", disse aos jornalistas o secretário-geral da UGT, João Proença, no final de um encontro com o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
"O primeiro-ministro não nos tranquilizou relativamente à aplicação do imposto extraordinário sobre o 13.º mês", acrescentou o sindicalista.
O líder da UGT considerou que, caso este imposto extraordinário só venha a ser aplicado sobre os rendimentos do trabalho e das pensões e não abranja os rendimentos do capital, tal irá aumentar as injustiças.
A UGT, que pediu o encontro a Passos Coelho, manifestou também ao primeiro-ministro as suas preocupações sobre a situação económica e social do país, em particular quanto ao elevado nível de desemprego e defendeu a necessidade de se iniciar rapidamente o processo de negociação, em concertação social, de um acordo para a competitividade e emprego.
"Fiquei com a ideia de que a primeira reunião de Concertação Social para discutir um pacto para a competitividade e emprego venha a ser marcada para a próxima semana", embora não esteja ainda agendada qualquer encontro, disse João Proença.
«E/S»
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