O ministro da Economia anunciou que o governo está a trabalhar no Programa Reforma ao Sol, com vista a atrair reformados europeus para Portugal, dinamizando o turismo residencial.
E segundo os promotores de imobiliária turística, captar compradores de segunda habitação para o país, sobretudo vindos do Norte da Europa, Reino Unido e Alemanha, pode render dois mil milhões de euros por ano.
«É fundamental fazer promoção internacional para aumentarmos a nossa quota de mercado dos actuais 3% para 10% em cinco anos. Se o fizermos, em vez de vendermos 3.000 casas, passamos a vender 10.000. Se tiverem preços de 200 mil euros, o turismo residencial cria dois mil milhões de euros de exportações por ano», contabiliza o presidente da Associação Portuguesa de Resorts (APR), Diogo Gaspar Ferreira, em entrevista recente ao SOL.
«Nunca fomos [a Florida da Europa] porque não houve uma estratégia organizada a dez anos para que tal fosse atingido», analisa o responsável que, além de mais promoção a nível internacional, pede «mecanismos fiscais que dêem vantagens fiscais a estrangeiros que comprem segunda habitação em Portugal».
Reduções no imposto de mais valia e baixas nas taxas de IMT ou no IRS a proprietários estrangeiros de casas de férias são sugestões deixadas pelo presidente da APR, que inclui grupos como a Sonae, Vale do Lobo, Espírito Santo, Quinta do Lago ou Pestana.«Dentro de meses lançaremos um programa que será chamado de Reforma ao Sol», afirmou o Ministro da Economia.
A intenção é atrair «reformados abastados do Norte da Europa para vir apanhar sol», incentivando-os para que «tragam as suas poupanças», detalhou Álvaro Santos Pereira, que acredita que Portugal pode transformar-se na Florida de Europa
«Sol»
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