São questões muito complexas estas dos descontos, sobretudo para a segurança social. Apesar de todos lamentarmos a invasão de emigrantes de leste e de muitos não quererem trabalhar, a verdade é que muitos estão a ser escravizados, principalmente na agricultura onde é difícil fiscalizar-se seja o que for. Como diz e bem o autor do comentário (ler:
Até muita gente de esquerda e extrema-esquerda fic...) muitos agricultores da nossa praça pagam mal a estes trabalhadores, fazem-nos trabalhar sem horário e não raras as vezes nem lhes pagam.
Até muita gente de esquerda e extrema-esquerda fic...) muitos agricultores da nossa praça pagam mal a estes trabalhadores, fazem-nos trabalhar sem horário e não raras as vezes nem lhes pagam.
É uma pouca-vergonha.
Claro que por estas e por outras as pessoas fogem dos trabalhos do campo como do diabo da cruz.
De um comentarista
1 comentário:
Eis aqui um EXCELENTE artigo de opinião publicado no CM, o jornal "capitalista"
A pobreza escondida
Num País onde o salário médio líquido anda perto do 800 euros e qualquer cidadão neste patamar já é espremido pelo Fisco, perdendo neste Natal parte do subsídio, a linha de separação da pobreza é muito ténue.
Aliás, se não fosse a mão do Estado haveria mais de 4 milhões de pobres em Portugal. O plano ontem apresentado é cheio de boas intenções e mitiga algumas situações de emergência. No entanto, há milhões de portugueses que ficarão fora deste apoio. Famílias com filhos em que ambos os cônjuges ganham pouco mais do que o salário mínimo, que já fazem um esforço descomunal para esticar o salário, dificilmente terão algum apoio. E se alguém se preocupa com emergência social não pode esquecer essa pobreza escondida.
Por:Armando Esteves Pereira, Director-Adjunto, Correio da Manhã
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