A rádio Renascença revela que a verba em causa está inscrita nos Orçamentos do Estado e serve para “apoiar o trabalho técnico exigido na preparação dos encontros, onde além do Governo participam quatro confederações e duas centrais sindicais.”
A cada três meses as confederações recebem 20.544 euros, e os sindicatos arrecadam 24.653 euros, adianta a Renascença.
A rádio contactou João Machado, da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), que realçou que estas verbas não são novas e que servem para ajudar os parceiros sociais, “uma vez que não têm receitas próprias”.
O responsável adianta que “estamos a falar de verbas, que apesar de terem algum volume, são muito pequenas para cada um dos parceiros socais: de cerca de 80 mil euros por ano, mas se dividir isso por dois ou três técnicos, que têm de trabalhar em permanência na concertação, não dá um grande vencimento. Essa verba não pode ser reduzida, há outras mais importantes no Orçamento de Estado onde se pode cortar”.
As reuniões de concertação social servem para que Governo, patrões e sindicatos negoceiem aumentos salariais e alterações, por exemplo, às regras laborais.
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