Talvez o Sr. Lino Soeiro (: Até muita gente de esquerda e extrema-esquerda fic...) queira também explicar para que servem 230 deputados, quando a própria constituição prevê um mínimo de 181, e sabendo que cerca de 50% dos portugueses não votam.
Que eu saiba a CDU, o BE e outros partidos inviabilizaram a redução.
Eu sei a resposta... é que eram menos uns quantos deputados que perdiam e consequentemente menos receita.
Assim, o povo (que tanto dizem defender) mais uma vez paga 50 deputados inúteis, com as consequentes mordomias!
50 deputados X 14 meses x 5000 euros (mínimo com ajudas custo, despesas, carros, etc.)= 3.500.000,00 €
E tão giro lançar pedras para o telhado do vizinho, esquecendo que os nossos telhados são de vidro.
Ou aqui não interessa poupar porque toca aos "nossos" ?
Esclarecimento de um leitor a outro leitor
3 comentários:
aqui está um post bem escrito e que merecia uma moldura dourada para perdurar na historia deste blogue. O PCP tem sido um defensor de causas mas quando toca a defender o seu não há quem o faça mais aguerridamente. É só nos recordarmos da história dos boys do Gabinete de Apoio e está tudo dito.
"Eles comem tudo... eles comem tudo e não deixam nada..."
Estas contas estão feitas bastante por baixo, porque para além do vencimento os partidos também recebem um X por cada deputado e por cada voto. No entanto eu penso que TODOS os pequenos partidos desde o BE, ao CDS, passando pela CDU e os Verdes são todos necessários à nossa Democracia. Os pequenos partidos são necessários e não nos podemos dar ao "luxo" de ter apenas DEMOCRATAS e REPUBLICANOS como nos EUA, seria redutor e não representaria todo o nosso povo.
Claro que 230 deputados são muita gente e 180 chegam e sobram, mas há que arranjar maneira de dar representação às minorias, como isso seria feito não sei, não sou político.
Relativamente ao que se está a passar em Portugal podemos todos ir-nos preparando para o pior. Privatizar em tempo de vacas magras é dar o ouro ao bandido. Sócrates só não privatizou mais porque alguns à sua esquerda não deixaram, mas isso não desculpabiliza a sua tremenda má governação.
Deixaram-nos à beira do abismo entregues à nossa sorte. Os Abutres pairam sobre a nossa cabeça e só esperam que fiquemos (ainda mais) moribundos para nos rasgarem a carne com as suas unhas e bicos, entretanto vêm os Vampiros que "chupam o sangue fresco da manada" e vem-nos à memória aquela frase batida "Este é o primeiro dia do resto da tua vida" ou então "Eles comem tudo... eles comem tudo e não deixam nada..."
A publicar este artigo de opinião do Correio da Manhã:
Câmaras falidas
As câmaras municipais estão falidas. Alimentaram durante décadas clientelas locais, torraram o dinheiro que não tinham, endividaram--se alegremente – até que chegaram à indigência: já não podem recorrer à banca e as receitas não chegam para sustentar o luxo a que se habituaram. Há excepções, pois claro.
Por:Manuel Catarino, Subdirector
Falo da regra geral – e mesmo as raras excepções vivem dias negros. O Poder Local, uma das mais importantes conquistas da democracia, é hoje uma triste história de esbanjamento sem tino. Os 308 municípios são uma espécie de sultanatos – e cada presidente um sultão de costas viradas para o vizinho. Talvez não seja má ideia uma nova organização administrativa. Ao menos, saía-nos mais barato.
Enviar um comentário