"Porque é que, numa altura em que eleitores têm muitas razões para se sentirem prejudicados por ele, Sócrates se está a dar tão bem nas sondagens?" Esta é a questão que o "Financial Times" coloca num artigo publicado hoje.
Mesmo que não consiga renovar o mandato como primeiro-ministro depois das eleições de 5 de Junho, José Sócrates já faz parte da história política.
A opinião é defendida num artigo do “Financial Times”, que evidencia que o partido do Governo, depois de impor medidas de austeridade, e apesar de "uma taxa de desemprego recorde, de uma profunda recessão e de um resgate financeiro que não conseguiu evitar”, se mantém num empate técnico nas sondagens com o PSD, o maior partido da oposição.
“Porque é que, numa altura em que eleitores têm muitas razões para se sentirem prejudicados por ele, Sócrates se está a dar tão bem nas sondagens?” Esta é a principal questão que o “FT” coloca.
O jornal cita um editorial do Público, que refere o facto de o Governo ser uma “excepção” àquilo que acontece pela Europa. Na Irlanda e na Espanha, as eleições têm mostrado o descontentamento face aos partidos que impuseram medidas de austeridade.
Na Irlanda, por exemplo, a força política que estava a liderar o Executivo aquando do pedido de resgate internacional, o Fianna Fáil, obteve o seu pior resultado da sua história, ao conseguir apenas 17,5% dos votos nas eleições de Fevereiro. O Fine Gael, de Enda Kenny, conseguiu 36,1%.
Há uma semana, a 22 de Maio, houve um sufrágio municipal e regional em Espanha e a força do Governo, o PSOE, “perdeu claramente as eleições”, nas palavras do próprio primeiro-ministro, José Luís Zapatero.
O “FT” cita Pacheco Pereira, do PSD, que indica ser óbvio que Sócrates não vai sofrer a “punição colossal” que foi imposta a estas forças.
A indefinição que se tem visto nas sondagens é, portanto, surpreendente. Mas tem um lado negativo, como declara Pedro Ferraz da Costa, líder do Fórum para a Competitividade, em declarações à publicação: o facto de as reformas que estão incluídas no pacote de ajuda externa poderem saír prejudicadas, caso se tenha de proceder a conversações para a formação de uma coligação.
A explicação para a forte conquista do PS, relativamente ao PSOE e ao Fianna Fáil, ainda que ainda seja medida apenas através de sondagens, pode passar pela ausência de uma posição forte de Pedro Passos Coelho. O “FT” descreve as palavras do editorial do “Público”, em que são indicadas as suas “hesitações” e “gaffes” ao longo da pré-campanha.
A opinião é defendida num artigo do “Financial Times”, que evidencia que o partido do Governo, depois de impor medidas de austeridade, e apesar de "uma taxa de desemprego recorde, de uma profunda recessão e de um resgate financeiro que não conseguiu evitar”, se mantém num empate técnico nas sondagens com o PSD, o maior partido da oposição.
“Porque é que, numa altura em que eleitores têm muitas razões para se sentirem prejudicados por ele, Sócrates se está a dar tão bem nas sondagens?” Esta é a principal questão que o “FT” coloca.
O jornal cita um editorial do Público, que refere o facto de o Governo ser uma “excepção” àquilo que acontece pela Europa. Na Irlanda e na Espanha, as eleições têm mostrado o descontentamento face aos partidos que impuseram medidas de austeridade.
Na Irlanda, por exemplo, a força política que estava a liderar o Executivo aquando do pedido de resgate internacional, o Fianna Fáil, obteve o seu pior resultado da sua história, ao conseguir apenas 17,5% dos votos nas eleições de Fevereiro. O Fine Gael, de Enda Kenny, conseguiu 36,1%.
Há uma semana, a 22 de Maio, houve um sufrágio municipal e regional em Espanha e a força do Governo, o PSOE, “perdeu claramente as eleições”, nas palavras do próprio primeiro-ministro, José Luís Zapatero.
O “FT” cita Pacheco Pereira, do PSD, que indica ser óbvio que Sócrates não vai sofrer a “punição colossal” que foi imposta a estas forças.
A indefinição que se tem visto nas sondagens é, portanto, surpreendente. Mas tem um lado negativo, como declara Pedro Ferraz da Costa, líder do Fórum para a Competitividade, em declarações à publicação: o facto de as reformas que estão incluídas no pacote de ajuda externa poderem saír prejudicadas, caso se tenha de proceder a conversações para a formação de uma coligação.
A explicação para a forte conquista do PS, relativamente ao PSOE e ao Fianna Fáil, ainda que ainda seja medida apenas através de sondagens, pode passar pela ausência de uma posição forte de Pedro Passos Coelho. O “FT” descreve as palavras do editorial do “Público”, em que são indicadas as suas “hesitações” e “gaffes” ao longo da pré-campanha.
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