Carlos Costa (foto) considera que o Pacto de Estabilidade e Crescimento revelou-se “insuficientemente robusto” para impedir o descontrolo orçamental nos países do euro, e que o modelo de governação económica da Zona Euro actual é “inadequado”.
Deste modo, o Governador do Banco de Portugal defendeu, no almoço-debate promovido pelo Fórum dos Administradores de Empresas, que “é fundamental um reforço do modelo de governação económica através da criação de mecanismos eficazes de controlo da disciplina financeira e de preservação da competitividade, que garantam o desenvolvimento sustentável das economias da área do euro”.
De acordo com uma nota publicada pelo Banco de Portugal, com o discurso do Governador, Carlos Costa afirmou que este reforço tem que ser complementado por “mecanismos de fornecimento de liquidez aos países que integram a união monetária, que permitam enfrentar crises de confiança nos mercados financeiros internacionais e impeçam que dificuldades de liquidez se transformem em problemas de solvência”.
No início desta semana o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, voltou a defender o agravamento de sanções aos países incumpridores do euro, por forma a evitar que se repita a actual crise de dívida soberana que colocou a Grécia à beira da bancarrota e obrigou Portugal e a Irlanda a pedirem ajuda externa.
No mesmo discurso, Carlos Costa salientou que “a situação actual da economia portuguesa é fruto de importantes debilidades estruturais e de políticas orçamentais insustentáveis, cujos efeitos foram potenciados e amplificados pela crise internacional e por um modelo incompleto de governação económica na área do euro”.
Repetindo que o pedido de ajuda externa de Portugal tornou-se “inevitável”, o Governador afirmou que “o ajustamento da economia portuguesa implica a desalavancagem do sector financeiro, o reforço da poupança interna e a reposição do equilíbrio das contas públicas, o que se traduzirá necessariamente numa contracção da procura interna”.
Por outro lado, o “estabelecimento de uma trajectória de crescimento sustentável passa pelo desenvolvimento do sector transaccionável, que, por sua vez, exige reformas destinadas a melhorar a qualidade das instituições e das políticas públicas, bem como uma diversificação das fontes de financiamento da economia”.
Deste modo, o Governador do Banco de Portugal defendeu, no almoço-debate promovido pelo Fórum dos Administradores de Empresas, que “é fundamental um reforço do modelo de governação económica através da criação de mecanismos eficazes de controlo da disciplina financeira e de preservação da competitividade, que garantam o desenvolvimento sustentável das economias da área do euro”.
De acordo com uma nota publicada pelo Banco de Portugal, com o discurso do Governador, Carlos Costa afirmou que este reforço tem que ser complementado por “mecanismos de fornecimento de liquidez aos países que integram a união monetária, que permitam enfrentar crises de confiança nos mercados financeiros internacionais e impeçam que dificuldades de liquidez se transformem em problemas de solvência”.
No início desta semana o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, voltou a defender o agravamento de sanções aos países incumpridores do euro, por forma a evitar que se repita a actual crise de dívida soberana que colocou a Grécia à beira da bancarrota e obrigou Portugal e a Irlanda a pedirem ajuda externa.
No mesmo discurso, Carlos Costa salientou que “a situação actual da economia portuguesa é fruto de importantes debilidades estruturais e de políticas orçamentais insustentáveis, cujos efeitos foram potenciados e amplificados pela crise internacional e por um modelo incompleto de governação económica na área do euro”.
Repetindo que o pedido de ajuda externa de Portugal tornou-se “inevitável”, o Governador afirmou que “o ajustamento da economia portuguesa implica a desalavancagem do sector financeiro, o reforço da poupança interna e a reposição do equilíbrio das contas públicas, o que se traduzirá necessariamente numa contracção da procura interna”.
Por outro lado, o “estabelecimento de uma trajectória de crescimento sustentável passa pelo desenvolvimento do sector transaccionável, que, por sua vez, exige reformas destinadas a melhorar a qualidade das instituições e das políticas públicas, bem como uma diversificação das fontes de financiamento da economia”.
«JN»
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