Que “esconderá” Freitas do Amaral que tanto tem vindo a subestimar José Sócrates

Em artigo de opinião, de Diogo Freitas do Amaral, publicado na “Visão”, desta semana, podemos ler: «O resultado das eleições foi o melhor que podia ter sido nas circunstâncias existentes: punição politica do PS e do primeiro-ministro (única sanção admissível em democracia)». A mensagem escondida nas entrelinhas por um homem que foi fundador do CDS para passado alguns anos, por razões só imaginárias, aceitar fazer parte do partido socialista e ser ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo PS, vir em tom de “rancor” opinar sobre a derrota de um governo do qual fez parte, não tem muito cabimento, salvo se os princípios de ética já não existem para com um homem de direita que se “passou” para a esquerda.

Curiosamente nos últimos tempos temos lido algumas crónicas, escritas por Freitas do Amaral e dirigidas a José Sócrates como se o “centrista” não tivesse sido “amigo” do ex-primeiro-ministro e aceite tal honroso cargo (ministro) mas que não terminou por razões então divulgadas que se ficaram a dever a «problemas de coluna».

Com este ataque cerrado e constante ao socialista, estamos em querer que outros problemas tenham havido para que o mandado ministerial do homem «de direita» não tivesse acabado o cargo para que foi nomeado por quem agora tanto critica.

Mandam as boas regras que não devemos criticar quem nos convidou e nos permitiu exercer um alto cargo.

Mas a conclusão só pode ser uma: regras de bons princípios na política é que não devem existir ou Freitas do Amaral ainda deve ter alguma «espinha atravessada na garganta» que sempre que pode manda um “farpa” para quem o estimou e por ele teve consideração.

Numa de “pregador do Evangelho” Freitas do Amaral, termina o texto dizendo que uma «separação» actual, cheia de acusações e humilhações, é má para todos.

Haja pachorra para aturar esta classe de políticos saltitantes.

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