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domingo, 26 de junho de 2011

Parece que a GNR de Alpiarça só vê "graves crimes" no automobilista e no cidadão pacato


É assim mesmo que os cidadãos devem agir.

Também sou adepto do ESCREVER SEMPRE.

Há o hábito latino do falar alto, praguejar, esbracejar, mas passar a escrito o teor das reclamações é que não. Dá trabalho!
Não sei se foi o referido agente, mas há tempos também fui mandado parar numa operação de stop de rotina.
Pediram-me os documentos, verificaram selos, e perante a conformidade da situação, perguntaram-me se levava alguma coisa na mala.
Respondi educadamente que levava a chave de rodas e o triângulo e que a mala ia vazia, e que a podia abrir caso pretendesse.
Depois, num ar insolente e gozão, que me parece mais de um actor de westerns do que um agente da autoridade perguntou com um "de certeza?"
Ao que lhe voltei a responder que se tinha dúvidas, abria a mala e verificava.
Acho que para a próxima terei de lhe responder que levo droga e objectos roubados e se o sr. agente me quer acompanhar para apanhar os receptadores em flagrante.
Com tanto crime que passou a haver em Alpiarça, e com fortes indícios da sua origem parece que é mais fácil importunar cidadãos responsáveis do que combater o crime.
Preocupem-se é com o combate ao foco de crime, pedir identificações a cidadãos suspeitos que andam pela rua e ninguém lhes conhece a origem, patrulhar as ruas e campos diariamente.
Há tanto crime contra o património e integridade dos cidadãos que só não vê quem não quer.
E parece-me que a GNR de Alpiarça só vê "graves crimes" no automobilista e no cidadão pacato.
Conheço alguns que se julgavam cowboys e que por participações de cidadãos indignados foram transferidos para territórios de índios (Monte da Caparica, Cova da Moura, etc).
Pode ser que façam lá mais falta esses cowboys do que em Alpiarça, terra habitualmente pacata.
De um comentarista
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