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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Para António Serrano, ministro da agricultura, os «governos civis» são fundamentais»

António Serrano
«Já tive uma opinião diferente dos governos civis da que tenho hoje. Tenho contactado muito com os governos civis. Acho que enquanto não tivermos a regionalização, com as estruturas da administração regional, os governos civis são entidades fundamentais de representação do governo no território. Além destas funções de representação do governo, têm ainda um conjunto de funções da maior importância a seu cargo, desde logo na área social, mas principalmente na esfera do Ministério da Administração Interna. Assume ainda um papel fundamental na coordenação de meios da protecção civil e emergência, com destaque nas questões da coordenação do combate aos incêndios e nas campanhas de prevenção e combates aos incêndios florestais. São estruturas pequenas, que não são consumidoras de muitos recursos.

Penso que há alguma ilusão quando se afirma que se terminarem os governos civis haverá uma poupança para o Estado. Penso que não. Julgo que enquanto não houver regionalização não se justifica a opção de acabar com os governos civis. Enquanto se mantiver este figurino da organização do Estado deverão manter-se os governos civis».
(O Ribatejo)

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