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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Tanto o actual executivo como o próximo (ou próximos) terão como ponto essencial a diminuição da dívida para valores razoáveis

Por: José Carvalho
 Se reparar (ler: "Que haja uma campanha limpa":), nunca opinei sobre os programas eleitorais anteriores (no caso da CDU) ou presentes (relativamente a todas as candidaturas). Mas facilmente será perceptível que não foram executadas todas as medidas sendo que, de acordo com o relatório do Tribunal de Contas, a dívida presente da CMA diminuiu. Tanto o actual executivo como o próximo (ou próximos) terão como ponto essencial a diminuição da dívida para valores razoáveis. Ou o que se pretende é betão em bruta? É que é assim que se costuma apresentar "obra feita" neste país. Julgo que é preferível estabilizar as contas e só depois começar a fazer projectos SUSTENTÁVEIS de modo a promover o melhoramento das condições de vida (quer ao nível estrutural, ambiental e social) da vila. O Sócrates, Durão Barroso e tantos outros optaram pela política do betão. A obra está feita e isso é indesmentível. Mas de que serve termos 500 (número exagerado propositadamente) auto-estradas pagas (e bem pagas) como desvios orçamentais brutais se não há dinheiro para as utilizar? Além de que, pela 4ª ou 5ª vez (o Sr. Anónimo deve estar desatento), devo dizer que o meu único cartão partidário era da JS. Portanto, possivelmente estará equivocado e se esteja a referir ao PS. É isso? É verdade que já votei CDU, PS e em branco (mesmo quando o meu pai fazia parte da lista da CDU). Portanto, se julga que a orientação política de qualquer familiar meu me condiciona na escolha do partido político em que votarei (seja PS, CDU ou até PSD - como também já disse, a nível local interessam as pessoas, não os partidos) está muito enganado. Além de que o voto em branco é algo pelo qual já optei por diversas vezes. Aconselho-o, vivamente, a rever o seu comentário. 
Quanto ao moralismo a que se refere, guio-me pela justiça e - na medida do possível - pela exactidão. Se quiser misturar moralismo e justiça, tudo bem. A mim não me choca nada. Mas terá de me perdoar por não aceitar qualquer tipo de justificação sem a questionar. Chame-lhe defeito pessoal ou profissional. É-me totalmente indiferente como tal é classificado. Quem me conhece (e aí são muito poucos os que realmente me conhecem) sabe que as coisas não funcionam dessa forma. Pensar é, não só, um direito como um dever de cada um. Eu gosto de me dar a esse luxo. Aconselho vivamente!


1 comentário:

José Carvalho disse...

Bem, faltam menos de 3 semanas para as eleições. Que cada um pense e faça aquilo que bem entender. Tentei obter os esclarecimentos que pretendia, sem sucesso. Verdade seja dita... ninguém é obrigado a dá-los. E, como apenas constatei factos públicos (e mesmo esses pedi confirmação...), também não inventei nada. É com essa ideia que fico. Que cada um fique com a sua e dia 29 que decidam por aquilo que achem melhor. O resultado logo se verá! Só espero que a população faça críticas construtivas a quem quer que seja que saia vencedor e colabore para que essa terra evolua! Já pedi por diversas vezes essa colaboração e até me disseram que tal era impossível. Chamem-me idealista mas gosto de pensar que tal é possível!

Bom período de reflexão a todos!