Assistimos em Alpiarça a um crivo de vários elementos que integraram as listas do PS e do PCP

Ora bem, por aqui se percebe também a azia que as atuais forças politicas , ou seja pessoas que integram as forças politicas, aos movimentos independentes, apoiados ou não por partidos. 
O problema destes movimentos vai muito além do tacho imediato do seus subalternos militantes. O problema é efetivamente o da passagem do poder da sociedade politica para a sociedade civil. Não é à toa que cada um dos membros dos partidos passam por um crivo para continuar dentro das estruturas partidárias. Assistimos em Alpiarça a um crivo de vários elementos que integraram as listas do PS e do PCP à 4 anos pela primeira vez. Mas ao contrário do que quiseram passar, esse crivo não foi feito pelos partidos, mas sim por eles próprios que se recusaram a apoiar quem para eles não reunia condições para liderar a autarquia. 

Esta recusa só ganhou dimensão porque foi feita quase em uníssimo por vários elementos e de várias forças. Fossem casos isolados e distribuídos no tempo, quase que não se notariam e pouco efeito teriam na vida dos partidos locais. O problema da sociedade civil achar que pode mandar é esse mesmo, é serem as pessoas e não os partidos. 

A campanha contra o TPA foi e é da mais suja que pode haver. Ninguém se revê nela, nem os próprios personagens detratores, mas quando o que está em causa é o poder e o dinheiro, há sempre alguém que sorrateiramente os empurra para a frente e fá-los ter comportamentos que qualquer progenitor se envergonharia 

Vamos esperar que a sociedade civil se manifeste no próximo dia 29 e que eleja quem efetivamente os merece representar, quem demonstrou capacidade de trabalho, quem demonstrou inovação, quem pode realmente fazer algo por esta terra

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