Por: António Centeio
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ESTAMOS A POUCAS HORAS DAS ELEIÇÕES
É-me indiferente quem ganhe as eleições. Tanto me
faz que seja Mário Pereira, Pedro Gaspar ou Francisco Cunha porque acredito
solenemente que quem ganhar fará e dará o seu melhor para o bem de Alpiarça e
consequentemente dos alpiarcenses, mas sei a quem dar o meu voto.
Como o fará será uma questão que só o tempo virá a
demonstrar se foi a pessoa certa para presidente ou se foi a pessoa errada.
Dos programas eleitorais apresentados nenhum me
seduziu porque nenhum apresenta nada por aí além. Nunca acreditei muito em
promessas. Sou daqueles que acredito apenas no trabalho feito e nas pessoas que
o fizeram ou naquelas, por as conhecer, me levam a acreditar nelas mas sempre
com o ‘beneficio da dúvida’.
Tenho assim para domingo três fortes candidatos para
só um ser presidente: aquele a quem o povo alpiarcense der a maioria porque
concerteza que não será o meu voto que ditará o vencedor.
Mário
Pereira:
Tem sido um presidente activo e intervencionista.
Apesar de algumas quezílias pessoais durante o seu mandato reconheço-o como um
politico ‘manhoso e astuto’ dotado de uma forte dose de simplicidade mas também
como uma grande inteligência e um óptimo ‘negociador politico’ que sabe
escolher o momento certo para dar aquilo que as pessoas querem e gostam.
Soube ardilosamente fazer ‘omeletas sem ovos’ num
tempo de crise mesmo tendo recebido como ‘herança’ uma pesada divida vinda dos
mandatos socialistas. As obras estão á vista de todos.
Possui algo de importante para mim que é: a
honestidade e a simplicidade e de dar tempo ao tempo para fazer aquilo que
pretende.
Começou o seu mandato rodeado de fortes críticas e
ataques pessoais mas no decorrer do mesmo ‘esperteza e sabedoria’ foi coisa que
não lhe faltou porque soube sempre manter-se no silêncio para dar a cara quando
os adversários menos esperavam.
Do silêncio e dos ataques ferozes que a oposição lhe
fez pouco se importou porque soube esperar pelo momento certo para obsequiar a
população com aquilo que ela queria.
As obras estão aí para agrado de uns e desagrados de
outros. Mas quando à sua seriedade e competência ninguém o pode acusar de nada
e mais do que nunca precisamos de um presidente sério, poupado e que saiba
gerir da melhor forma o dinheiro de todos nós.
Um candidato a ter em conta porque é um candidato
honesto e que não vende ‘gato por lebre’ com um passado de grande experiência política.
Um candidato que não precisa da política para
sobreviver e talvez o politico certo para o lugar certo
Pedro
Gaspar:
Um jovem candidato que ainda não mostrou, porque não
a tem, qualquer experiência política.
Foi proposto para candidato à presidência da Câmara
depois de umas eleições um tanto ou quanto confusas pela Concelhia de Alpiarça
do Partido Socialista.
‘Apadrinhado’ por Rosa do Céu, mandatário da sua
candidatura, Pedro Gaspar continua a ser uma peça desconhecida no emaranhado
mundo da política.
Proposto que foi para candidato o PS
auto-destruiu-se e alguns dos seus militantes passaram-se para o lado do
inimigo. Carentes ou não de apanharem novas oportunidades o certo é que a
eleição de Gaspar ficou ‘embrulhada’ na falta de transparência e fez dispersar figuras
que lhe dariam uma possível garantida vitória.
Se Pedro Gaspar venha ou não a ser um bom presidente
não me pronuncio porque o seu passado político não me é conhecido e muito menos
sei daquilo que fez ou não em termos políticos, claro.
Mas sei que é um homem que sabe o que quer e para
onde quer ir. Tem vindo a demonstrar que não quer que a politica - ou partidos
políticos – controlem a Câmara e muito menos que haja diferenciados social e
profissionalmente.
Sei que é um homem corajoso e que não tem medo do
medo ao ponto de declarar publicamente que se for eleito manda abaixo o ‘Muro
dos Patudos’ Assumir este acto, entre outros em plena campanha eleitoral é
preciso mesmo muita coragem.
Em termos de convivência social lá terá o seu grupo
de amigos e apoiantes.
Sei que é honesto, trabalhador e filho de gente
séria; que é inteligente como sei também
que trabalha na firma de seu pai e tem vindo a lutar nos últimos meses pelo
cargo que pretende exercer, o de presidente da Câmara.
Francisco
Cunha:
Acompanhei a candidatura de Francisco Cunha desde o
seu inicio e os seus ‘meandros’ já que o Francisco fazia questão de que eu
soubesse e fosse o primeiro a saber de tudo para informar os meus leitores.
Muita água correu debaixo da ponte e muitas dúvidas
se levantaram como acusações lhe foram feitas quanto à sua candidatura
independente para depois vir a ser apoiada pelo PSD e o MPT e até fez algumas
ameaças ao responsável deste jornal como se este fosse culpado de tudo que
rodeia o candidato.
Inicialmente acreditei na sua candidatura
independente para poucos meses depois ter algumas dúvidas sobre a mesma.
A Candidatura de Francisco Cunha ou do movimento
‘Todos Por Alpiarça’, como queiram, esteve desde o princípio sempre ‘debaixo de
fogo’ em parte por culpa sua, mas soube nas últimas semanas levantar-se e
erguer-se das cinzas que teimavam em encobrir a sua candidatura.
Dei-lhe o benefício da dúvida em in extremis´’ de tal forma que foi ‘obrigado’,
para ‘limpar’ a sua imagem levar a efeito uma ‘Sessão de Esclarecimento’ de
forma a colocar os pontos nos ´’iis’.
Mas como o carvão que depois de ardido não queima mas
mascarra, Francisco Cunha conseguiu levantar-se e mostrar que afinal muita
coisa do que o acusaram era falsa para agora só restarem pequenas dúvidas que
são normais na vida de um empresário mas insuficientes para melindrar a sua
candidatura.
É um homem que não volta a cara a quem se lhe dirige
e que gosta de dialogar e sabe ouvir os outros para depois chegar a uma
conclusão.
Um candidato perspicaz e conhecedor do terreno; que
gosta de estar com o Povo mas que é capaz de arrasar, como um torpedo, quem
pela frente se lhe apresentar ou se lhe opor ou tentar deitá-lo abaixo.
Todos pelo Francisco e ninguém contra ele. Quem não
estiver como ele está contra ele.
Estar à frente de uma Câmara não é como estar a
dirigir uma empresa privada onde os ‘preços da mercadoria’ oscilam conforme as
regras do mercado ou onde o preço do vinho aumenta ou desce consoante a
colheita.
Uma autarquia tem regras próprias e bem definidas.
Após estes meses todos em que decorreu e campanha
eleitoral a ideia que fiquei de Francisco Cunha é que quer ser Presidente da
Câmara
Força de vontade não lhe falta e a convicção de que
vai sê-lo nunca o abandonou.
Pena nunca ter demonstrado durante a campanha a
razão porque faz tanta questão de querer ser presidente ao ponto de mostrar que
estará disposto a usar a força - porque não algumas ameaças - se perder as
eleições a quem o criticou, onde o objectivo era ajudá-lo a melhorar o
comportamento eleitoral e onde alguns leitores mostraram documentação como se
esta não pudesse ser publicada para conhecimento público e uma melhor análise
do candidato.
A isto chama-se obsessão sem limites o que se torna
perigoso para quem quer ser presidente de uma câmara onde o dialogo deve ser a
pedra basilar.
Esperamos que os alpiarcenses saibam separar o
‘trigo do joio’ porque está em ‘jogo’ o futuro de Alpiarça e dos alpiarcenses.
Uma terra de gente trabalhadora e séria que não pode
entregar os destinos de Alpiarça a qualquer candidato mas tem de saber escolher
muito bem o seu futuro presidente.
Amanhã, sábado, vou reflectir profundamente a quem
dar o meu voto: se a Mário Pereira, Pedro Gaspar ou ao Francisco Cunha.
Ganhe quem ganhar que seja sempre respeitada a
vontade do povo.
Quem este escolher para presidente que seja o nosso
presidente porque foi a vontade do povo.
E porque amanhã é dia de reflexão não será publicado
nada referente às eleições e respectivos candidatos e domingo porque é dia de
eleições a mesma coisa.
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