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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Colaborador deste jornal disponível para colaborar com o TPA

Por: José Carvalho
Quero é que Alpiarça evolua...


Só li o programa eleitoral do TPA na diagonal (falta de tempo) mas julgo que uma sugestão (para o TPA ou outro partido qualquer) não fica mal. Ao nível turístico, julgo que Alpiarça ganharia mais se se conjugasse os vários pontos fortes num só. Isto é, não existe um produto realmente forte em Alpiarça. Mas, tal poderá ser criado! Pode e deve, acrescento. Temos a reserva do Cavalo Sorraia, a barragem, os vinhos, a gastronomia e capacidade para actividades de lazer. A requalificação do Parque de Campismo (nomeadamente construção de bungalows - Alpiarça não justifica, para já, um hotel) permitiria fazer sinergias de modo a que alguém que aí ficasse alojado pudesse andar a cavalo de manhã, almoçar num restaurante parceiro, ir às piscinas da parte da tarde ou andar de bicicleta num dos tais roteiros de que falam e acabar à noite a tomar um copo no bar da barragem (ou outro espaço qualquer naquela zona). Depois era uma questão de se programar actividades complementares (workshops no âmbito da actividade rural, com visitas às casas agrícolas que existem e com preços atractivos). A Golegã fez parcerias nesse sentido (incluindo com casas agrícolas de Alpiarça) e o resultado foi positivo (não sei se continua a ser). É uma sugestão, caso queiram acrescentar ao vosso programa eleitoral. Mas acho que fazem bem em aproveitar toda a envolvente da barragem (acho que é uma das maiores lacunas da vila). A pesca é importante mas, por si só, é muito pouco para o aproveitamento que pode ter. 
A seu tempo irei ler mais (se o tempo assim o permitir).
Era bom que todos combinassem estratégias de forma a se dinamizar a vila. E não, não me custa colaborar com o TPA ou com outro partido qualquer. Quero é que Alpiarça evolua... 

Noticia relacionada:
"Presidente da Câmara voltado para o turismo": 

9 comentários:

José Carvalho disse...

Quanto ao Patacão (e desconheço se os outros partidos incluem este ponto ou não, mas caso o façam... a opinião é exactamente a mesma) julgo que o potencial turístico é bastante reduzido. Deve ser minimamente preservado mas o investimento que necessitaria para poder ajudar ao produto turístico que Alpiarça precisa não justifica.

A ideia de tornar a reserva do Cavalo Sorraia numa quinta pedagógica de vertente equestre parece-me bem, sendo que se poderia fazer a mesma coisa que a Golegã faz: tornar a aprendizagem equestre como parte da formação curricular ao nível das aulas de Educação Física. Não se perde nada e toda a formação que se possa dar aos jovens é bem vinda.

Toda a promoção que Alpiarça terá de fazer deverá ser através da Região de Turismo ou, caso se consiga formar um produto forte (e não vários produtos dispersos como vi), apostar nesses mercados (não vale a pena concorrer com um produto genérico quando existe uma especialização acentuada ao nível dos destinos turísticos - o Sr. Paulo Sardinheiro e o Sr. Ricardo Moreira poderão, também, dar o seu contributo nesse esclarecimento ou corrigir-me).

Merchandising sobre Alpiarça... parece-me que só será possível depois de todo o circuito turístico estar implementado e já com alguma rotina. Até lá... parece-me investimento despropositado e sem retorno que, provavelmente, se traduzirá, em gastos sem retorno.

O asfaltamento das zonas limítrofes do concelho parece-me essencial. Nos dias que correm, não faz sentido haver estradas de cabras no concelho. Além da dignificação que merecem essas zonas, trata-se de criar laços dessas localidades com a vila (salvo erro, as pessoas do Frade estão muito mais ligadas a Almeirim do que a Alpiarça). Não as condeno: essas zonas têm visto o seu desenvolvimento retardado e já é hora de isso ser resolvido.

Um ponto que me parece bastante positivo é o transporte (gratuito, espero) dentro do concelho de Alpiarça. Promover o acesso dos cidadãos aos vários pontos da vila é essencial: os nossos idosos precisam e merecem quem os apoie. Não sendo uma compensação financeira (que não é possível), certamente iria ajudar muitos.

O Cheque de apoio à natalidade... terá de ser conjugado com o factor emprego. Incentivo à natalidade terá de ser posterior a esse ponto, julgo eu. Mas é uma boa ideia. No interior, tem dado resultado. No limite, poderá ajudar à fixação de população ou captação de população adicional. Tenho reparado que existem cada vez mais habitações vazias na localidade. Tal vai-se traduzir numa diminuição de receitas fiscais para a Câmara. Chama-se isso investir na localidade.

A oferta de materiais escolares... seria óptimo. Mas como se poderá fazer sem resolver as contas da CMA primeiro?

O regresso do futebol sénior seria bom, desde que não se entrasse em loucuras (que, tanto quanto sei, foi o que levou a que o mesmo terminasse - corrijam-me se estiver enganado... não sei ao certo o que se passou mas tenho ideia que foi isso).

O próximo ponto que me agradou... foi a bolsa de excedentes. Acho interessante! O mesmo acontece em diversas cidades, relativamente ao aproveitamento de comida não consumida de restaurantes. É sabido que existem diversos produtos que - estando bons - não são comercializáveis. Se os mesmos podem ser úteis a muita gente, acho bem. Este ponto poderia estar relacionado com o que já disse sobre a organização de produtores (centralizar e depois distribuir pelas associações em Alpiarça). A mesma organização terá, certamente, maior facilidade de captação de fundos comunitários (que existem através do QREN e IFAP).

José Carvalho disse...

Quanto à incubadora de empresas, convém verificar se não existe em Santarém (geralmente estão associadas às faculdades). Poder-se-ia, também, convidar a ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários) para ajudar a dinamizar, caso surja um número razoável de jovens (e não jovens - nunca é tarde para lançar um negócio próprio).

Sim, a requalificação da zona industrial parece-me essencial. Afinal de contas, quem se quer estabelecer naquela zona se parece (pelo menos a mim) semi-abandonada...?

Sistema de incentivos na CMA (ou noutra qualquer) parece-me bem. Bem como a respectiva formação de modo a acompanharem melhor a transição para um modo de funcionamento mais eficiente.

Se alguém puder opinar sobre as alterações ou sugestões, agradeço. Caso sejam eleitos, penso que todos os contributos contam.

Entretanto vou ler (na diagonal) o programa do PS.

Parabéns

José Carvalho disse...

Li o programa do PS na diagonal e... têm bastantes pontos em comum. No entanto, acho que o PS esqueceu-se de um pormenor (e aí o TPA esteve muito melhor): como concretizar. Não faço ideia da dotação e recursos / responsabilidades que a CMA tem. Mas quando se faz uma carta de intenções, tem de se ter em conta SEMPRE o "COMO" se irá proceder às alterações e implementações. Colocando os programas dos dois partidos, o TPA sai claramente em vantagem.

Como é óbvio, todos os programas são passíveis de melhorias. Um ponto que gostaria que todos fizessem mas que seria extremamente moroso e cansativo seria a orçamentação e projecção de resultados. Isso seria óptimo! Mas, em ambos os casos, não se fala na consolidação de contas da CMA. Todos sabem o estado em que a CMA está pelo que esse deverá ser o ponto principal de cada partido caso sejam eleitos para tal.

Por favor, caso da CDU venha a apresentar um programa... não insistam no Patacão. Que retorno traria? Nunca será vendável por mais de 30m ou 1h (por visita) e, salvo erro, tem a concorrência do Escaroupim (escrevi bem?) que está mais desenvolvido, tem passeios de barco e está mais perto de Lisboa. Não é minimamente sustentável esse projecto... é claro que posso estar enganado mas é o que penso.

Mas, voltando ao confronto, por mim o TPA saiu-se melhor. Não sei quem fez o programa mas está de parabéns (certamente terá sido uma equipa).

José Carvalho disse...

É óbvio a constituição de um produto turístico FORTE pressupõe um estudo de mercado minimamente credível. Poder-se-ia realizar um estudo parelelo através da Casa Museu dos Patudos. Ou seja, quem visitasse a Casa era convidado a responder a um questionário sobre motivações e perspectiva de ficar uns dias em Alpiarça e o que espera obter. Lançar um projecto sem saber a quem o direccionar e sem saber se poderia existir alguma base para que esse investimento tivesse retorno, é parvoíce. Pelo que, caso algum empresário estabelecido ou um novo empresário queira abraçar a ideia... pense primeiro nesse aspecto.

Anónimo disse...

ora aqui está um excelente comentarista, abdica de qualquer interesse partidário ou em pertencer a listas e coloca o seu conhecimento ao serviço de todas as candidaturas,
seja muito ou pouco o conhecimento, basta o gesto para ser de louvar!
grande Zé!

José Carvalho disse...

Vi, entretanto, que foi apresentada documentação da SS e AT em como está em situação regular. Tinha ficado na dúvida - não acusei ninguém - há algum tempo (pedi, inclusive ajuda que não obtive).

É de salutar que assim seja (afinal, todos nós dependemos dos impostos que todos pagamos)!

Deste modo, julgo que todos os candidatos partem em situações de igualdade.

Obrigado pela colaboração (espero que não se importe que tenha dado o destaque a esta informação).

Agora resta-nos analisar os programas eleitorais! Agradeço toda a ajuda que me possam dispensar no sentido de analisarmos os mesmos. Caso tenha cometido alguma incorrecção, agradeço que me indiquem.

Obrigado

José Carvalho disse...

Não sei quem comentou às 20:00. Mas numa coisa tem razão: não quero qualquer ligação a nenhum partido político ou movimento independente. Acho que os partidos são o motivo pelo qual as coisas não funcionam. Era bom era que as pessoas trabalhassem em conjunto para melhorar. Certamente Alpiarça e o país estariam muito melhor!

Anónimo disse...

O António Centeio, administrador e autor deste blogue, pode ir à vontade gozar as suas merecidas férias e entregar o JA ao jovem José Carvalho. Ele dará bem conta do recado. Tem disponibilidade,tem diplomacia, coloca as questões, dá as respostas... enfim, um verdadeiro "handyman"! Não vai é ter tempo para filtrar os comentários de alguns manhosos que escrevem no anonimato, LOL!
Há uns tempos apareceu na nossa comunicação social, apadrinhado pelo então ministro Relvas, um "jovem empreendedor" que dava lições (em conferências e workshops) de como singrar na vida a partir de pequenos negócios, necessitando apenas de alguma atitude.
Quando alguém lhe pediu para se deslocar a uma instituição não lucrativa (se não estou em erro) gratuitamente, negou-se dizendo que vivia do seu trabalho que era objectivamente vender ideias e, como tal teria de cobrar uns trocos para o seu sustento.
É apenas uma brincadeira e espero que o José Carvalho esteja a oferecer os seus préstimos com a melhor das intenções. Mas, por via das dúvidas e como um homem não vive do ar, espero que os seus eventuais honorários não ultrapassem as posses do povo de Alpiarça e das suas estruturas públicas e privadas.
Cumprimentos

Almeirante

Nota: É uma provocaçãozinha saudável, como facilmente se depreende.

José Carvalho disse...

Aceito a "provocação" de bom grado! Não, não tenho qualquer interesse em facturar o que quer que seja à CMA ou a qualquer partido. Tal como disse anteriormente, acho (e aí posso ser apelidado de idealista) que todos nós devemos dar o nosso contributo. Tal como os partidos não eleitos deveriam fazer para com aquele que ganhar (seja TPA, PS ou CDU). Não tenho a menor intenção de trabalhar em Alpiarça... e isso é um facto. Julgo que há sempre espaço para fazer mais e melhor, independentemente do partido ou pessoas que estejam à frente dos destinos de uma empresa ou instituição pública. Portanto, caso alguém me queira contactar sobre um determinado assunto (seja quem for), sinta-se à vontade para o fazer. Se possível, irei ajudar certamente.