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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sugestões turisticas para o TPA

Por; José Carvalho
 Quanto ao Patacão (e desconheço se os outros partidos incluem este ponto ou não, mas caso o façam... a opinião é exactamente a mesma) julgo que o potencial turístico é bastante reduzido. Deve ser minimamente preservado mas o investimento que necessitaria para poder ajudar ao produto turístico que Alpiarça precisa não justifica.

A ideia de tornar a reserva do Cavalo Sorraia numa quinta pedagógica de vertente equestre parece-me bem, sendo que se poderia fazer a mesma coisa que a Golegã faz: tornar a aprendizagem equestre como parte da formação curricular ao nível das aulas de Educação Física. Não se perde nada e toda a formação que se possa dar aos jovens é bem vinda.
Toda a promoção que Alpiarça terá de fazer deverá ser através da Região de Turismo ou, caso se consiga formar um produto forte (e não vários produtos dispersos como vi), apostar nesses mercados (não vale a pena concorrer com um produto genérico quando existe uma especialização acentuada ao nível dos destinos turísticos - o Sr. Paulo Sardinheiro e o Sr. Ricardo Moreira poderão, também, dar o seu contributo nesse esclarecimento ou corrigir-me).
Merchandising sobre Alpiarça... parece-me que só será possível depois de todo o circuito turístico estar implementado e já com alguma rotina. Até lá... parece-me investimento despropositado e sem retorno que, provavelmente, se traduzirá, em gastos sem retorno. 
O asfaltamento das zonas limítrofes do concelho parece-me essencial. Nos dias que correm, não faz sentido haver estradas de cabras no concelho. Além da dignificação que merecem essas zonas, trata-se de criar laços dessas localidades com a vila (salvo erro, as pessoas do Frade estão muito mais ligadas a Almeirim do que a Alpiarça). Não as condeno: essas zonas têm visto o seu desenvolvimento retardado e já é hora de isso ser resolvido. 
Um ponto que me parece bastante positivo é o transporte (gratuito, espero) dentro do concelho de Alpiarça. Promover o acesso dos cidadãos aos vários pontos da vila é essencial: os nossos idosos precisam e merecem quem os apoie. Não sendo uma compensação financeira (que não é possível), certamente iria ajudar muitos. 
O Cheque de apoio à natalidade... terá de ser conjugado com o factor emprego. Incentivo à natalidade terá de ser posterior a esse ponto, julgo eu. Mas é uma boa ideia. No interior, tem dado resultado. No limite, poderá ajudar à fixação de população ou captação de população adicional. Tenho reparado que existem cada vez mais habitações vazias na localidade. Tal vai-se traduzir numa diminuição de receitas fiscais para a Câmara. Chama-se isso investir na localidade.
A oferta de materiais escolares... seria óptimo. Mas como se poderá fazer sem resolver as contas da CMA primeiro?
O regresso do futebol sénior seria bom, desde que não se entrasse em loucuras (que, tanto quanto sei, foi o que levou a que o mesmo terminasse - corrijam-me se estiver enganado... não sei ao certo o que se passou mas tenho ideia que foi isso). 
O próximo ponto que me agradou... foi a bolsa de excedentes. Acho interessante! O mesmo acontece em diversas cidades, relativamente ao aproveitamento de comida não consumida de restaurantes. É sabido que existem diversos produtos que - estando bons - não são comercializáveis. Se os mesmos podem ser úteis a muita gente, acho bem. Este ponto poderia estar relacionado com o que já disse sobre a organização de produtores (centralizar e depois distribuir pelas associações em Alpiarça). A mesma organização terá, certamente, maior facilidade de captação de fundos comunitários (que existem através do QREN e IFAP).

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