.

.

.

.

domingo, 26 de junho de 2011

GNR – VÊ A SUA IMAGEM INSTITUCIONAL PERANTE A SOCIEDADE CIVIL SAIR PREJUDICADA POR COMPORTAMENTOS DESVIANTES DE ALGUNS DOS SEUS PROFISSIONAIS

De um leitor devidamente identificado, publicamos na íntegra a exposição feita contra   um Agente da GNR que nos foi enviada para conhecimentos das respectivas autoridades como dos leitores



Data – 25/06/2011
Assunto: Reclamação - Organismo - GNR Alpiarça
Ex.mo Senhor
Comandante Geral da GNR


Chamo-me Filipe Alexandre Gama Nunes, tenho 32 anos, nº cartão de cidadão – 11448851, residente – Rua do Valdaque nº106 – 108 – Alpiarça, sendo que, sou Licenciado em Gestão de Empresas, Pós-Graduado em Comunicação Empresarial e Mestre na área de Gestão de empresas. Actualmente, exerço funções de Gestor de Sinistros de uma multinacional de seguros, tal como, Project manager de um site centrado em conteúdos jornalísticos especializados – gestão de empresas, economia e recursos humanos.
Reforço ainda, considero-me um cidadão íntegro, cultor da disciplina, portanto, com uma dimensão ética respeitável e acima de tudo diferenciadora em termos morais. Estas orientações de vida, advém de uma educação militar, na qual, fui obtendo ao longo dos meus 32 anos de vida, visto que, o meu pai teve oportunidade de representar as Forças Armadas Portuguesas durante quarenta e cinco anos em Portugal e no Estrangeiro.
Portanto, tenho como traves mestras estes princípios, sendo que, perante tal facto, obriga-me o envio deste email para Vossa Ex.ma.
Assim sendo, no dia 25-06-2011 tive necessidade deslocar-me com urgência ao consultório médico-veterinário – Clínica Veterinária de Alpiarça, nomeadamente, situada na Rua 2 de Abril nº17 – 2090-40 Alpiarça. O objectivo da minha urgência, advinha do facto, de o meu animal de estimação (cão de família ), apresentar um quadro clínico de epilepsia, portanto, estava perante um cenário de convulsões de grande intensidade, espasmos musculares intensos produzindo contracções por todo o corpo, rotação acentuada da cabeça, dentes firmemente cerrados e incontinência urinária. Assim sendo, desloquei-me com urgência à Clínica Veterinária de Alpiarça, de forma a recolher o medicamento – SOS ,designado por Stesolid – Diazepam – 5mg para tentar salvar o respectivo animal de estimação.
Ao recolher o respectivo medicamento, numa operação que demorou 5 segundos, o meu veículo ficou estacionado sob o passeio da via em questão, tal como, permanecia completamente aberto.
Portanto, dirigi-me para o meu veículo em episódio de urgência, sendo que, fui abordado por o Sr. Agente Miguel Rocha – GNR de Alpiarça, quando de seguida me solicitou os meus documentos pessoais, documentos do veículo sem qualquer apresentação de cumprimentos da parte do mesmo.
De forma assertiva, expliquei cordialmente que me encontrava num cenário de urgência, portanto, tinha realizado o levantamento de um medicamento SOS para assistir o meu animal de estimação, na qual, se encontrava na minha residência em plena dificuldade física. Na obstante porém, que tinha consciência que tinha estacionado de forma incorrecta o meu veículo na via em questão, no entanto, não apresentava perigo para o fluxo de tráfego própria via e/ou integridade física de qualquer peão.
Adianto, que o Sr.Agente – Miguel Rocha, descurou na integra qualquer explicação, manifestou desde do inicio um comportamento de intransigência, altivo e sedento do exercício de poder sobre a minha pessoa, sendo que, manteve-me retido no local em causa, neste caso, exigindo a documentação pessoal e do veículo.
Considero porém, que devemos manter a nossa integridade, portanto, ter consciência dos nossos deveres, mas também, nunca esquecemos dos direitos que nos assiste. No entanto, com a máxima cordialidade, sempre pautando o respeito pela autoridade , cedi os meus documentos pessoais e reforcei a necessidade de deslocar-me com a máxima brevidade do local em causa.
Perante tal cenário, o Sr.Agente Miguel Rocha, subvalorizou na integra as minhas palavras, sendo que, pautou o seu comportamento de abuso de poder, neste caso, impôs a minha continuidade no local , sendo que, encontrava-me num cenário de emergência e partilhado pela minha pessoa. A sua linguagem foi reforçada por adjectivos de qualidade imperativa e flexionavam sempre em prol de poder, compor por exemplo – “imediatamente”;” eu mando” ; “eu faço”,etc.
Portanto, ao efectuar a anotação dos meus dados pessoais, manteve uma atitude de coerção sobre a minha pessoa, sendo que, sistematicamente senti-me compelido pela sua intimidação, como por exemplo afirmar que iria ser notificado à posteriori e talvez autuado.
Entendo, que devemos manter o respeito, portanto, condição sine qua non de vida de todo o cidadão íntegro que compreende o que seja ética, age com transparência , honestidade e humildade, desta forma, apenas referi que o Sr.Agente Miguel Rocha agisse legalmente como dita a lei, até porque, ao longo da minha vida nunca estive envolvido num cenário semelhante com autoridades e/ou tribunais.
Mais adianto, que posteriormente retirei-me do local de forma apressada, no sentido de prestar auxílio ao meu animal de estimação na minha residência.
Ao terminar tal operação de socorro e/ou urgência dirigi-me ao Posto Territorial de Alpiarça, na qual, solicitei o favor da presença do Sr.Agente – Miguel Rocha, sendo que, pessoalmente facultei-lhe a minha identificação e questionei a razão e/ou “modus operandi” da sua maneira de agir sobre o anterior cenário apresentado pela minha pessoa.
Escusado será dizer, que o Sr.Agente – Miguel Rocha manteve de novo o comportamento exacerbado de poder, totalmente desenquadrado para a Entidade que representa, além disso, fez transparecer a ideia que tem poder de controlar o cidadão comum, tal como, não apresentou qualquer índice de sensibilidade e/ou capaz de aferir o meu cenário de urgência reportado à sua pessoa.
Considerei perante tal comportamento, um género de ocorrência extrema , mas sabemos que muitas das vezes que estes profissionais vivem sob estereótipos criados, campo intelectual inseguro, auto-estima crítica e não conseguem discernir e/ou colocar em prática a regra do relacionamento , empatia e/ou respeito por terceiro, isto porque, impera de forma latente a euforia de exercer poder sobre o cidadão comum, resolvi solicitar o respectivo livro de reclamações.
Mais informo, que no mesmo local surgiu o Sr.Agente – Bruno Nunes, na qual, sendo desconhecedor na integra do processo em questão, limitou-se a praticar a mesma conduta de comportamento do seu colega, desta forma, foi seguida a lei do exercício ou repetição da velha teoria Behaviorista ou comportamental.
Em suma, como cidadão, fico deveras indignado ao assistir aos comportamento dos agentes mencionados, não dignificam a formação militar que foram alvo e/ou os princípios da Instituição em causa. Em particular considero que não estão preparados para exercerem a sua profissão no estado direito actual. No seu código deontológico , na campo de aplicação, tal como, nos princípios fundamentais da aplicação do mesmo, o artigo 2º refere -Como zeladores pelo cumprimento da Lei, os membros das Forças de Segurança, cultivam e promovem os Valores do Humanismo, da Justiça, Integridade, Honra, Dignidade, Imparcialidade, Isenção, Probidade e Solidariedade.
No meu caso em particular, uma situação de natureza rodoviária simples, traduziu-se para o Sr.Agente – Miguel Rocha uma enorme desafio a aplicação deste parágrafo. Tal como, nos diz o artigo 3º - respeito pelos direitos fundamentais da pessoa humana , algo que, dificilmente será tangível pelos dois profissionais em causa.
Lamento, como cidadão integro que a Instituição – GNR – Guarda Nacional Republicana , com enorme credibilidade, valores vincados , veja a sua imagem institucional perante a sociedade civil a sair prejudicada por comportamentos desviantes dos seus profissionais.
Resta-me aguardar, pelo desenrolar desta situação, reflectir em conjunto com o meu advogado a forma como fazer prevalecer minimamente os meus direitos, tal como, abranger outros meios para apresentar a minha indignação como cidadão. Se me é permitido, gostaria de colocar a seguinte pergunta – Se este quadro de emergência fosse centrado num ser humano? De certo, pela experiência vivida, o comportamento do Sr.Agente – Miguel Rocha, seria precisamente igual, porque, não tem capacidade intelectual para analisar diferentes cenários resultantes da dinâmica social corrente.
Sem outro assunto de momento, despeço-me atenciosamente na esperança que este mail possa merecer atenção de vossa Ex.ma.

Reclamação apresentada


CDeontServPolicial




9 comentários:

Anónimo disse...

É assim mesmo que os cidadãos devem agir.
Também sou adepto do ESCREVER SEMPRE.
Há o hábito latino do falar alto, praguejar, esbracejar, mas passar a escrito o teor das reclamações é que não. Dá trabalho!
Não sei se foi o referido agente, mas há tempos também fui mandado parar numa operação de stop de rotina.
Pediram-me os documentos, verificaram selos, e perante a conformidade da situação, perguntaram-me se levava alguma coisa na mala.
Respondi educadamente que levava a chave de rodas e o triângulo e que a mala ia vazia, e que a podia abrir caso pretendesse.
Depois, num ar insolente e gozão, que me parece mais de um actor de westerns do que um agente da autoridade perguntou com um "de certeza?"
Ao que lhe voltei a responder que se tinha dúvidas, abria a mala e verificava.
Acho que para a próxima terei de lhe responder que levo droga e objectos roubados e se o sr. agente me quer acompanhar para apanhar os receptadores em flagrante.
Com tanto crime que passou a haver em Alpiarça, e com fortes indícios da sua origem parece que é mais fácil importunar cidadãos responsáveis do que combater o crime.
Preocupem-se é com o combate ao foco de crime, pedir identificações a cidadãos suspeitos que andam pela rua e ninguém lhes conhece a origem, patrulhar as ruas e campos diariamente.
Há tanto crime contra o património e integridade dos cidadãos que só não vê quem não quer.
E parece-me que a GNR de Alpiarça só vê "graves crimes" no automobilista e no cidadão pacato.
Conheço alguns que se julgavam cowboys e que por participações de cidadãos indignados foram transferidos para territórios de índios (Monte da Caparica, Cova da Moura, etc).
Pode ser que façam lá mais falta esses cowboys do que em Alpiarça, terra habitualmente pacata.

Vitor Manuel disse...

Vitor Manuel Guardado Moreira È lamentavel mas è o pais que temos , como em casa quem manda è a esposa , a frustraçao è vincada no cidadao comum ...

(comentário obtido na nossa página do Facebook)

Patricia Pinheiro disse...

Patricia Pinheiro e quando os agentes andam tres a fazer a ronda a pé e veem os carros estacionados em cima dos passeios e a tapar acessos , e nao autuam???? va se la entender... e na rua principal o estacionamento abusivo que existe e eles nada??? Meus ...senhores da esquadra de alpiarça, será que tem que se chamar as autoridades de outras localidades para se fazer o cumprimentos da lei?? pois , porque agente da autoridade apesar de ser fora da area de actuar, é sempre um agente de autoridade e pode faze-lo em qualquer zona do pais , sendo psp ou gnr!!!! quem sabe um dia não acontece!!!???
(comentário obtido na nossa página do Facebook)

Anónimo disse...

A prepotencia do pequeno poder ...

Anónimo disse...

Facto: carro estacionado em cima do passeio, logo em infração,um tal de artigo 2º refere -Como zeladores pelo cumprimento da Lei...logo tem que fazer cumprila, promovem os Valores do Humanismo...HUMANISMO,imagino todos a fazer o mesmo que fez o sr. em infração, da Justiça? pois que seja feita..., Integridade, Honra, Dignidade, Imparcialidade, Isenção,quem não deve não teme...façam como eu, sempre a cumprir. Ps:Licenciaturas e Mestrados é sinal de inteligencia, não obrigatoriamente de humildade e cumpridor, quando nasci já o meu pai lidava com toiros, isso nao faz de mim um bom toureiro. Atenciosamente, continuem a fazer bom jornalismo, parabens ao Jornal Alpiarcence

Carla Carvalho disse...

Carla Carvalho
É verdade, eu até me atreveria a contar mais mas não vale a pena pois infelizmente a actitude de um ou dois guardas acaba por manchar uma Instituição. O conceito de protecção do cidadão e dever para c ele, foi substancialmente alterado para outra coisa qualquer.
(Da nossa página do Facebook)

Miriam Faria disse...

Sem duvida aqui se pergunta a esse senhor GNR.. ser humano custa assim tanto? Se fosse o seu cão gostaria de ser assim abordado? Sinceramente vergonhoso no minimo..

Anónimo disse...

Sem manifestar desrespeito pela situação de emergência em que o cidadão se encontrava relativamente ao seu animal de estimação penso que por muito integro e diplomado que seja deve ter consciência que perturbando ou não a circulação de outros veículos ou de pessoas cometeu uma infracção e que por isso o agente o chamou á atenção e tem toda a legitimidade para pedir a documentação do condutor e do veículo em questão. Quando sabemos que cometemos um erro, e por muito que a situação seja de emergência, devemos manter uma determinada atitude que explique, sem arrogância, a situação de infracção em que nos encontramos e até desculparmo-nos pelo erro que cometemos. Por muito inapropriada que seja a atitude do agente da autoridade, ele, e como o próprio nome indica É um agente da autoridade, e devemos manter respeito ainda pra mais quando sabemos que estamos a cometer um erro. Relativamente ao facto de ter exercido condução perigosa ao sair do local, mais uma vez deu razões de que não manteve uma atitude correcta, cometendo outra infracção. Não serve o meu comentário para desculpabilizar a atitude de todos envolvidos no caso, mas como todos sabemos, diplomados ou não, atitudes mais ou menos irónicas, arrogantes ou até mesmo violentas e de desrespeito geram exactamente a mesma resposta por parte do outro interveniente. O meu comentário é baseado no que li apenas do cidadão que apresentou a queixa, não sei o outro lado da história, o dos agentes enunciados, daí não haver qualquer legitimidade ou direito de exercer juizos de valor contra o cidadão, estes agentes ou a GNR em geral.

Anónimo disse...

D. Miriam Faria se a senhora estivesse a passear um filho seu num carrinho pelo passeio e tivesse de ir pela estrada correndo o risco de passar algum carro ou mesmo se estivesse a passear o seu animal de estimação pelo passeio também deveria gostar de ter um carro a bloquear-lhe a passagem porque alguém tinha urgência em ir buscar um medicamento á clinica veterinária....pois é...se fosse eu a passear a minha filha, e tivesse a passagem bloqueada, como já tem acontecido porque existem pessoas com muita urgência para fazer alguma coisa, seria a primeira a reclamar ou então apresentaria queixa na tão mal falada GNR...