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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Parabéns ao Presidente Mário Pereira pela vitória


O que é interessante, é que quando convém, a memória do povo é curta... Os que lá estão agora é que levam as culpas, mas toda a gente se esquece dos que estiveram antes. As culpas são o somatório de todos os governos e de todos os partidos que estiveram no poder e também de todos os que tiveram assento parlamentar nos últimos 30 anos. E já agora, Portugal não precisa nem de TGV´s, nem de novos aeroportos nem de mais travessias sobre o Tejo... Mas precisa de uma revisão constitucional e menos políticos com menos regalias. Para um país pobre como o nosso, os nossos políticos tratam-se melhor que os dos países mais ricos e desenvolvidos da Europa. Os políticos são eleitos para servir o país e deviam fazê-lo com sentido de dever e humildade, não com desdém para os que os elegeram.
Dou os parabéns ao Presidente Mário Pereira pela vitória, e espero que os vereadores eleitos pela oposição saibam trabalhar em conjunto pelo bem de Alpiarça em vez de favorecem as lutas partidárias. Para terminar, atenção, porque a lei eleitoral determina que em certas circunstancias (já publicadas neste meio)os eleitos podem perder o mandato.

Noticia relacionada:
CNE: Resultados oficiais": 

2 comentários:

Anónimo disse...

O caro autor do post deveria levantar um pouco o véu e dizer em que circunstâncias se pode perder o mandato.

Agora há uma questão importante, tanto o Francisco como o Pedro se candidataram e afirmaram-se preparados para assumirem a presidência da câmara de Alpiarça. Quem concorre a presidente, evidentemente que não se candidata a vereador, mas sujeita-se a isso.

O Francisco Cunha e o Pedro Gaspar irão assumir a vereação ou será que delegarão nos segundos da lista?

Anónimo disse...

Como munícipe, ao ter lido as declarações do Dr. Mário Santiago, na qualidade de candidato pelo TPA e ainda actual Presidente da assembleia Municipal, sobre as contas do nosso município onde apresentam prejuízos anuais de aproximadamente 2 milhões e setecentos mil euros em 2011/2012, onde faltam as contas de de 2013, é uma ocultação por parte do actual executivo que de seriedade nada tem.
Acrescentarei ás minhas palavras um artigo publicado no «CM» do Dr. Paulo Morais, por pensar que está completamente enquadrado sobre o tema:

Revolta dos porteiros
Estas eleições autárquicas trouxeram uma profunda renovação dos protagonistas, mais de metade dos presidentes de câmara é estreante no cargo.
Mas, provavelmente, as más práticas, os velhos defeitos, os negócios escuros de sempre, continuarão o seu caminho.
O poder local pode maquilhar-se, mas dificilmente se reformará. Continuará refém dum pequeno grupo de corruptos. A dimensão deste grupo estima-se em pouco mais de dez por cento, constituem uma minoria, é certo, mas uma minoria que domina mais de noventa por cento dos negócios. São os presidentes de câmara e vereadores do urbanismo que permitem valorizações de terrenos da ordem de mais de 700 por cento aos financiadores dos partidos; são os vereadores da via pública que contratam obras por preços obscenos e que permitem ainda derrapagens nos valores contratados; são os detentores dos pelouros de ambiente que concebem modelos de parcerias público-privadas na distribuição de água, com elevada rentabilidade para os concessionários e cujo risco corre por conta do erário público. Estes políticos alienam o poder popular a troco de inúmeras vantagens pessoais. Prostituem a sua função.
A maioria dos autarcas é, apesar de tudo, gente materialmente séria. Exerce as suas funções com dedicação e competência, não usufrui de benefícios materiais ilícitos. Mas ao silenciarem-se perante os corruptos, são igualmente responsáveis. Estão anestesiados pelas benesses que os lugares lhes concedem.
O exercício do cargo de vereador confere prestígio social, permite a obtenção de empregos para protegidos, acelera autorizações para realização de obras em casa da sogra, facilita a atribuição de um qualquer fundo europeu para uma empresa de familiares. A proximidade do poder traz muitas vantagens de que estes actores não querem abdicar. Deslumbrados, e apesar de conhecedores dos mecanismos de corrupção com que convivem, tentam demarcar-se. Mas são igualmente cúmplices. Como reza o ditado, "é tão ladrão o que vai à horta como o que fica à porta". E a maioria destes políticos são os porteiros. Só a sua revolta e a denúncia face às situações que tão bem conhecem poderia regenerar o poder autárquico.

Zé Municípe