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domingo, 27 de outubro de 2013

'Todos' querem Sócrates de volta... à excepção de Seguro?

O antigo primeiro-ministro, José Sócrates, foi  agraciado por muitas figuras sobejamente conhecidas, no âmbito da apresentação do seu livro 'A Confiança no Mundo'. E num dia de tempestade em Lisboa, choveram também apelos ao socialista para que regresse às lides políticas. Os de Lula da Silva e de Mário Soares foram os mais flagrantes. Flagrante foi também a ausência do secretário-geral do PS, António José Seguro.
O ex-líder do Governo, José Sócrates, parece deixar saudades. Pelo menos a alguns pesos pesados da política nacional, e não só. Ontem, na apresentação da obra da sua autoria, ‘A Confiança no Mundo’, foram várias as vozes que ecoaram, lançando um repto ao socialista para que regresse à vida política activa.
“Você está em forma. Tem que voltar a politicar, é muito cedo para deixar a política”, frisou o antigo Presidente brasileiro, Lula da Silva.
Também o histórico socialista e ex-chefe de Estado, Mário Soares, lhe endereçou mensagem análoga. “Por favor não descanse”, pediu Soares.
Ora, e se o lançamento da obra ficou marcado por muitas presenças substantivas, não deixou de se pautar também por uma ausência não menos relevante: a do líder do PS, António José Seguro. E isto, quando a comunidade ‘rosa’ compareceu em força.
Alegadamente, Seguro não terá sido convidado, pelo menos, foi essa a versão veiculada. No entanto, Sócrates garante que dirigiu o convite à direcção do partido. Resta saber quem diz a verdade.
Certo é que há quem considere que estas manifestações de apoio poderão sinalizar, ou melhor, talvez até oficializar, o regresso efectivo do antigo primeiro-ministro à acção partidária.
«NM»

1 comentário:

Raul Melgada disse...


Ó Senhor Cardeal quem tem governado o país são as maiorias e não as oposições. Que raio de evangelho é esse? Estamos em 2013 senhor.


O cardeal José Policarpo disse este domingo que o país, em caso de incumprimento das medidas, só tem dinheiro para mês e meio e acusou a oposição de não apresentar soluções.

Numa conferência cujo tema era «Caridade é a fé em ação», promovida pelo Secretariado da Ação Social e Caritativa da Diocese de Setúbal, o patriarca emérito de Lisboa, mostrou-se convicto de que o Governo não tem condições para satisfazer as reivindicações dos sindicatos e partidos da oposição: «Parece que ninguém sabe que Portugal está numa crise e dá a ideia que todos reagem como se o estado pudesse satisfazer as suas reivindicações», disse.

Acusando a oposição, o cardeal José Policarpo mostrou que considera a ajuda financeira indispensável: «Não encontrei ninguém das oposições - todas elas - que apresentasse soluções. E se falhasse este mecanismo da economia liberal [apoio financeiro no âmbito do pedido de resgate], Portugal só teria dinheiro para mês e meio», insistiu.