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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Há quem confunda ou quer confundir garra e vontade de vencer com arrogância...


Por: L.D.I.
A verdade é que a "cultura do coitadinho" está bem patente no PS e na CDU, e o povo vai/foi atrás.
Não estou com isto a dizer que desrespeito a vontade da maioria, mas sublinho o grande sectarismo que existe em Alpiarça.
A grande maioria não separou o trigo do joio, votou de olhos fechados na cor politica, não olhou para as pessoas, fixou-se apenas no partido e nada mais.
Prova disso é o equilíbrio de votações entre os vários órgãos autárquicos.
Pergunto-me do que terá valido a pena ao Santiago lutar por uma taxa de IMI mais baixa, incompatibilizando-se com o próprio partido arranjando inimizades e dando azo a perseguições na família, se depois na hora da verdade ninguém reconhece o esforço e a dedicação?
Mário Pereira “não mexeu uma palha” para informar a população sobre como resolver, reclamar e corrigir as avaliações erradas para efeitos de IMI. O que fez foi lançar um infomail autopromovendo-se junto da população, tentando encobrir a sua incompetência e do seu staff direto claro, na resolução desta dor de cabeça da população.
Na Assembleia Municipal a CDU mete mais um elemento, apesar de a sua bancada ter votado a favor da taxa máxima de IMI, apesar de durante os últimos 4 anos dois elementos do GAP terem presença no órgão fiscalizador da atividade do executivo (a ética é uma falácia), apesar desses mesmos membros terem feito duas das mais tristes figuras que tenho memória e que envergonham qualquer representante autárquico, nomeadamente,  i) participar num piquete de greve numa das industrias aqui instaladas , ii) ir para terra alheia vaiar o Presidente da República. Acrescenta-se a isto o facto de nos últimos 4 anos 80% dos elementos da bancada CDU não ter aberto a boca uma única vez.
Alpiarça é profundamente sectária, ou de maioria sectária. Apoiam-se os partidos em detrimento das pessoas, independentemente do esforço que estas fazem para elevar a qualidade de vida da população. Tenho extrema dificuldade em apoiar e congratular quem executa obras de fachada num tempo de “vacas  magras” , num tempo em que andamos com uma mão atrás e outra à frente, e que ainda promete mais obras de fachada sem valor para a população (campo de treino do casalinho). São obras que fazem de Alpiarça uma terra mais pobre, porque estas em nada mudam o rumo apostado por este executivo que não apresenta qualquer medida de criação de postos de trabalho a não ser para os seus “boys”.
Valerá a pena lutar por Alpiarça?
Claro que vamos todos dizer que sim, nunca tal coisa nos passará pela cabeça. Mas se tudo se desvanece no tempo, o melhor é seguir o exemplo do gasparzinho que em 2009 andou a fazer campanha pelo PS de Salvaterra e nunca mais foi visto por estas terras até ao desvaneio de se apresentar a eleições em 2012. O sectarismo também mora ali. E todos aqueles que falam em verticalidade e espinha dorsal, pergunto-me: porque será que se vergam tanto? Muitos desdeem, criticam e repudiam as atitudes, mas na hora H revelam-se sectários e votam contra aquilo que eles próprios defendem. Outros valores se levantam ou a minha limitada capacidade humana não me permite tamanha clarividência.
Não posso deixar de prestar a minha homenagem ao grupo de pessoas lideradas pelo Francisco Cunha que se apresentou a eleições este ano. Apesar da campanha suja e desumana (patrocinada pelo JA) , que fizeram contra o Francisco Cunha e alguns elementos do Movimento (independente mas a precisar de aval e dinheiro do PSD), este grupo extraordinário de pessoas todas elas extraordinárias manteve-se unido e cada vez mais forte à medida que os ataques batiam com cada vez mais força.
Questionaram-me várias vezes como é que tantas pessoas o apoiaram e como continuavam a apoiar esta candidatura depois de tudo. A resposta era mais que evidente mas a oposição nunca quis vê-la.  A verdade é que estávamos, e estamos, com o Francisco Cunha por amizade e respeito mas principalmente por ALPIARÇA! Esta força maior que é esta terra ofusca quem vive dentro dos casulos partidários e que não é nada nem ninguém sem o partido por trás. Esta admirável força interior própria de quem luta com dignidade por uma causa maior que o próprio e que vai muito além do umbigo dos partidos chega a causar náuseas aos adversários ou não questionavam tantas vezes “porquê que eles não desaparecem?”
Na sede do TPA os discursos da praxe no final do dia foram tão emotivos quanto os abraços sentidos. Esta energia fez atrair até os adversários à porta da sede do TPA, não sei com que sentido, depois da mais macabra e suja campanha no anonimato, talvez precisassem de um abraço de perdão que aquecesse o frio que lhes corria na espinha.
Antecipando qualquer desvio ao verdadeiro sentido desta opinião, confirmo desde já que este não é mau perder, é apenas o início da oposição ao sectarismo que se vive em Alpiarça, ao despesismo e à cultura de desinformação da população!
Não nos podemos esquecer que o debate entre os protagonistas políticos for marcado na última semana, num local longe da população, e cancelado de véspera e já quase à meia-noite pelos dois adversários ao Movimento TODOS POR ALPIARÇA!

6 comentários:

JA disse...

ESCLARECIMENTO:
Diz o colaborador a determinada altura do texto que “…Apesar da campanha suja e desumana (patrocinada pelo JA) …” afirmação de que não estamos de acordo de forma alguma.
E não estamos de acordo pela simples razão de que o JA não patrocinou coisa alguma. O JA limitou-se a dar voz aos colaboradores e comentaristas e nunca os impediu de opinar contra quem quer que seja ou a favor de quem quer que seja.
O JÁ limitou-se a noticiar e se houve candidatura privilegiada foi o TPA. Se este movimento não usou o ‘contraditório’ é problema que não nos dia respeito.
Tentamos sempre ser imparciais e nunca nos interferimos no ‘noticiário’ de quem quer que seja, o que não isenta que os tais ‘ ‘sectaristas’ não caíssem todos em cima do TPA e de Francisco Cunha.
Reconheça-se também que nas últimas duas semanas caiu em catadupa noticias e comentários que tentaram arrasar por completo o TPA mas não era a este jornal e ao seu responsável que competia impedir a publicação de noticias, caso contrário seríamos acusados de tudo e mais alguma coisa.
Nunca este jornal ‘fechou’ o seu espaço ao TPA e ao seu principal candidato, Francisco Cunha, mesmo que tivéssemos razões para tal quando fomos ameaçados e outros afins, mas não o fizemos por razões obvias e se o TPA não utilizou o tal ‘contraditório’ mais uma vez o problema não é nosso.
Enquanto o TPA se ‘fechou’ na concha fizeram o contrario o ‘Mais Alpiarça’ e a CDU que souberam e muito bem aproveitar o espaço que lhes foi disponibilizado.
Na verdade estamos de acordo com o caro colaborador quando diz que Alpiarça é uma terra de sectarismo, mas considere como um ‘recado’ que os tais sectaristas são aqueles que continuam a escrever de forma sectarista e que no fundo todas as candidaturas tem muito de sectárias como sectarista são aqueles que delas fizeram parte, não todos como é lógico, mas grande parte.
Resta-nos a satisfação de termos estado sempre ‘de fora’ destas guerras e sectarismo como das politicas agressivas que pairaram por estas bandas até ao passado dia 29.
Agora culparem o JA de ‘culpado’ nas derrotas que tiveram e sofreram consideramos tal acusação sem ‘pés e cabeça’ porque sabemos que a influência do JA não chega a tal.
O povo sabe e sabia em quem votar.
Todo o desenrolar da campanha e de tudo o que se escrever e publicou sobre ela mais não foi do que uma telenovela e da força dos sectaristas que souberam destabilizar o terreno para abrir o caminho para outros.
Nada temos a haver com isto. Limitamo-nos a publicar noticias e a noticiar acontecimentos e não obrigamos ninguém a votar em A ou B.
Encerrada que está a campanha e encontrado o vencedor que se dê agora descanso aos guerreiros que bem o merecem (nós também)
Por nós, continuamos no nosso caminho mas atento às promessas que os agora ‘vereadores’ nos prometeram de levar a efeito, caso fossem eleitos e, não nos esquecemos das palavras de Francisco Cunha que nos disse se: fosse eleito vereador iria ser um vereador atento e que nos manteria informados das suas decisões como tornaria público todas aquelas que fossem contra os interesses de Alpiarça.
Estaremos cá para ver e ouvir…..
Mande sempre
Um abraço

Anónimo disse...

Sr. Centeio, pelo respeito que me merece por utilizar o seu tempo na elaboração deste jornal, não vou entrar em pequanas questões.
Mas afirmo peremptóriamente que a partir de determinada altura a tendência deste jornal passou a ser nítida.
Escrevi nos tempos antes da apresentação das candidaturas dezenas de textos que sem lho pedir, sem me identificar, foram promovidos a lugar de destaque.
Durante mais de um ano fui,(e continuo a ser) defensor através dos meus textos de que os cidadãos devem ter voz activa nos destinos locais.
Está a maioria publicada em lugar de destaque.
Sabe também, e a análise da escrita não mente, que continuei a escrever textos de uma forma correcta e sem ofender ninguém.
Notei que a partir de determinada altura houve uma mudança em quem manda (Sr. Centeio).
Fossem os textos correctos ou não, deixaram de ser publicados, já não em local de destaque, mas nem sequer eram publicados.
Talvez se lembre de um em que aflorava que A CDU não podia, não pode, nem poderá utilizar meios camarários para fazer campanha.
Foi censurado!
Certamente leu e viu imagens de mensagens enviadas do telemóvel profissional do Dr. Mário Pereira apelando à participação num comício e ao voto CDU...
Não viu, mas foi-lhe dado conhecimento que em algumas arruadas, e nomeadamente no mercado, alguns activistas CDU chegavam em viaturas da Câmara.
Sabe tão bem como eu que o peculato de uso é crime. Ninguém pode utilizar bens públicos ao serviço de privados...
Se isto não é notícia, não sei o que será?
O que se notou foi que tudo o que fosse negativo contra o TPA era publicado em lugar de destaque. O que era favorável, das poucas vezes que era publicado, descia através da colocação cirúrgica de longos textos CDU, com "N" fotos da mesma obra.
Tomou a sua posição individual, que respeito. Não pode é nunca afirmar que existiu o direito ao contraditório especialmente na campanha eleitoral.

Anónimo disse...

este texto está muito interessante. A verdade custa sempre tanto a ouvir.

Anónimo disse...

Depois de ler este texto só me apraz dizer, quem o escreveu tem mau perder e foi esse mau perder que deu os resultados que deu.
Segundo, deviam mostrar respeito pelos eleitores que decidiram, já que amanhã vão-se lembrar do que escreveram e não vão alinhar em desvaneios.
Terceiro, o TPA devia ter distribuído as garrafas de vinho em vésperas das eleições, podia assim embebedar os votantes e enganarem-se no local de colocar a cruz.
Quarto, ou diz aqui quem pressionou a família do dr Mário Santiago, ou passa por mentiroso.
Quinto é fraco munícipe aquele que só se interessa pela vida democrática quando se candidata a qualquer órgão autárquico.
Sexto, coitadinho é aquele que escreve que não teve apoio ou estrutura para o apoiar, demonstra assim que ou foi um corpo estranho ao PSD ou quis andar pelo seu próprio pé, assim não se queixe.
Sétimo, para ser honesto não basta parecer, tem que o ser.
se não fossem certas candidaturas, eu não ficava a saber os podres em que estão mergulhados.

Anónimo disse...

Eu acho que este comentador das 14:47 não deixa de ter razão.

Vejamos:

1.º - Francisco Cunha apresenta-se sozinho ao eleitorado de Alpiarça, nos Águias, com os seus mandatários, fala em nome e com o apoio da família, diz-se independente e oferece porco e javali assado, muitos bolos, vinho, cerveja abafado etc e tal;


2.º - De seguida deve ter-se apercebido da trabalheira e despesa que era recolher todas as assinaturas para se apresentar como independente e eis que anuncia que aceita o apoio de todos os partidos à excepção do Bloco de Esquerda;

3.º - Uns dias depois apresenta como integrantes das listas Mário Santiago e Paulo Sardinheiro e mais tarde António Moreira, Jorge Atela e Jorge Costa e faz críticas demolidoras à gestão dos comunistas nas cooperativas e na câmara municipal, acusando uns de roubarem "tudo" em proveito próprio e outros de marasmo e "acéfalos";

4.º - Começa por aceitar o apoio do MPT – Movimento Partido da Terra e posteriormente do PPD/PSD, partido que inclusive colocou o candidato Francisco Cunha como seu candidato à Câmara de Alpiarça.

5.º – Agora depois de andar a encher o ego a dizer por todo o lado que ia ser o próximo presidente da câmara de Alpiarça, ainda não caiu na real e não viu que o povo de Alpiarça até votou mais de 60 votos nos seus colegas Mário Santiago e Jorge Costa e vem armar-se em coitadinho e que partiu do 0 (zero) que eram e são inexperientes etc e tal.

6.º – O discurso muda a 180º, passa do “maior do Mundo e Arredores” para um “infeliz e desgraçado, só e abandonado”, como se não tivesse “mamado” o apoio do PPD/MPT.

Valha-nos a Nossa Senhora dos Aflitos!

Anónimo disse...

Ao 14:47, eu ainda acrescento: perseguição à família era se houvesse quem fosse mandado varrer ruas. Não esqueça que era só estalar os dedos e já estava!
Humildade precisa-se, senhor do post. Não se esqueça que todos nós nos conhecemos e às famílias, às profissões, às relações laborais, enfim... Se há coisa de que ainda não se podem queixar é de perseguição à familia de ninguem. O melhor é não dar ideias. É que às vezes ter a fama sem o proveito, faz pensar...