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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O ‘Mais Alpiarça' resolveu colocar algumas questões a Joana Santiago esposa do candidato Pedro Gaspar

Joana Santiago
M.A: Porque é que acha que o Pedro Gaspar será a melhor escolha para o futuro presidente da Câmara Municipal de Alpiarça?

J.S: Em primeiro lugar, gostava de referir que conheço o Pedro há 12 anos e estamos casados há 6, casamento este que deu origem às nossas duas melhores criações, os nossos filhos Santiago e Francisca. Por tal motivo, os sentimentos que nutro pelo Pedro poderão de alguma forma toldar uma análise crítica à sua personalidade, mas que de certo as pessoas compreenderão.
Quanto às capacidades do Pedro para gerir os destinos do Município de Alpiarça, entendo que a de maior destaque será sempre a sua inabalável seriedade. O Pedro tem os seus defeitos como qualquer mortal, no entanto, a sua espinha dorsal é das mais rectas que conheço. Os seus princípios e valores são sólidos e, mesmo quando em face de adversidades, o Pedro não descura a sua seriedade e honestidade, nunca tendo agido de forma que pudesse ser considerada duvidosa, tanto a nível pessoal, como profissional.
Acresce que a nível profissional também já deu provas bastantes das suas capacidades de gestão, empreendedorismo e inovação, tendo projectado a actividade da Tecnel para áreas quase inexploradas por empresas do mesmo sector em Portugal, como a navegação aérea, por exemplo. Tal atitude "fora da caixa" foi determinante para a continuidade da actividade de tal empresa local, claramente em contraciclo com o número crescente de insolvências de empresas de instalações eléctricas em Portugal.
Poderia continuar a desfiar e analisar as características do meu marido, mas considero que as acima expostas são suficientes!
M.A: Como encara em caso de vitória do Pedro Gaspar o facto de o mesmo ter de se dividir entre Lisboa e Alpiarça devido aos assuntos municipais?
J.S: Aquando do processo de tomada de decisão deste projecto, concluímos enquanto família que o mesmo iria acarretar inelutavelmente sacrifícios mútuos. O Pedro encontrava-me a desenvolver a sua actividade profissional em Lisboa, assim como eu mantenho a minha carreira estabelecida em Oeiras. Assim, decidimos em conjunto que a solução menos penosa para a dinâmica familiar seria centralizar a vivência diária perto da empresa que represento, ficando eu incumbida da logística relativa às crianças e dando maior margem ao Pedro em termos de horários de saída e chegada a casa. Por outro lado, uma das vantagens de vivermos em Portugal é que podemos percorrer o país de Norte a Sul em aproximadamente 6 horas, pelo que os 100km que distam entre Alpiarça e Oeiras não serão obstáculo ao bom desempenho do cargo, por um lado, e do papel de marido e pai, por outro.
M.A: Está preparada para ser esposa de um Presidente de Câmara a tempo inteiro?
J.S: Já sou mulher de um gestor de empresa a tempo inteiro, pelo que, em termos de vida no dia-a-dia, não vejo grande diferença entre tarefas. Reconheço que irá ter grande impacto o facto de o Pedro deixar de ter actualmente 30 pessoas (entre colaboradores e seus agregados familiares) dependentes do sucesso das suas decisões e passar a ter os destinos de 7700 habitantes sobre os seus ombros. Bem sei que a realidade pode ser algo distinta de tal imagem mas, conhecendo o Pedro e a dedicação que emprega a todos os projectos que abraça, sei que sentirá diariamente o peso da responsabilidade de tentar fazer o melhor pela sua terra e pelos seus conterrâneos. 
O meu papel passará inevitavelmente pelo apoio incondicional ao meu marido, estando a seu lado como sempre, apoiando as suas decisões e sendo a sua maior crítica, porque é com críticas que as pessoas evoluem.
M.A: Qual a sua visão sobre a Alpiarça?
J.S: A minha família, desde o meus bisavós, provém de Vila Franca de Xira e do Entroncamento. Aliás, eu cresci no Entroncamento. Assim, a minha ligação com o Ribatejo e com as Lezírias é muito forte. Não nasci no Ribatejo mas sou Ribatejana de sangue. Sempre fui muito bem recebida em Alpiarça e considero os alpiarcenses como gente de bem, trabalhadora e afável. Temos muitos amigos e toda a família do Pedro em Alpiarça, pelo que passamos aí muito tempo. 
Em termos de visão para o futuro de Alpiarça, partilho integralmente dos objectivos do Pedro que passarão, de entre outros, pelo desenvolvimento económico da terra; melhoramento e dinamização das excelentes infra-estruturas criadas na Zona Industrial; divulgação dos produtos agrícolas de Alpiarça; criação de condições de atractividade para o estabelecimento de jovens na terra ao invés do êxodo verificado nos últimos anos, etc.
Em suma, quero para os Alpiarcenses o que desejo para a minha família: Saúde, Condições de Vida Condignas e Alegria de Viver. Se tal desejo passa pela eleição do Pedro? Caberá aos Alpiarcenses decidir no dia 29 de Setembro.
«De:'Mais Alpiarça'»

5 comentários:

Anónimo disse...

Bem, entre um presidente que não mora nem vai morar em Alpiarça e um que mora e vai continuar a morar, escolho o segundo. E como dos dois candidatos que moram em Alpiarça, só um me inspira confiança, é nesse que vou votar. Voto no actual, Mário Pereira. Aliás, se pensarmos na questão do voto útil para impedir que alguém "tome a câmara de assalto" é na CDU que temos que votar. Cada vez me convenço mais disso.

Anónimo disse...

Mas já era sabido que o Pedro Gaspar não iria sair de lisboa para vir morar aqui. Se tem a familia lá porque faria ele vida aqui. Como é que ele estava com a mulher e com os filhos. De certeza que os Alpiarcense saberão compreender que primeiro está a familia e depois Alpiarça.

Além do mais, muito do trabalho que de um presidente de camara é feito nos gabinetes dos ministérios para conseguir mais dinheiro para alpiarça. O Pedro não vai arrancar pé de Lisboa enquanto não conseguir mais dinheiro para esta terra. Tem como braço direito o Sr. Manuel Colhe que será um vice presidente muito presente e proximo da população, e todos conhecemos o Manuel Colhe como uma pessoa de bem e muito séria e também de confiança.
Não percebo a admiração

Anónimo disse...

Já pensaram noutro ponto? Vejamos ao que sei a mulher do Eng. Pedro é advogada e tem trabalho em Lisboa ambos têm 2 filhos pequenos. Agora pensem lá se mudam para Alpiarça vivem só do facto de ele ser presidente de camara obviamente que não! Se bem me lembro advocacia em Alpiarça também não é um negocio prospero assim sendo é legitimo que se mantenham em Lisboa. Mesmo assim não vejo problemas em viverem em Lisboa, é lá que estão os ministérios é la que Pedro tem de bater às portas. Ou querem-no em Alpiarça fechado no gabinete só pra dizer que é presidente de camara e vive na terra?! Na minha opinião isto é uma questão relativa desde que o presidente de camara esteja onde é preciso e quando é preciso. Só durante a campanha já vimos a vontade que o Eng Pedro tem de ser presidente de camara, andou estes meses todos na rua a falar com a população e seja durante a semana ou fim de semana ele está por cá, também já vi cá a mulher com ele até mesmo em campanha. Por isso parecem empenhados no melhor para a família e para Alpiarça, por isso é natural que contem com o meu voto.

Anónimo disse...

Por acaso gostaria que fosse esclarecido alguns pontos que julgo determinantes em todos os candidatos:
No FC, apesar de amanhã o ir ouvir diretamente, o porque de tamanhas dividas às finanças,
Ao MP o porque de não ter cumprido o programa eleitoral,
Ao PG, em quem inicialmente até pensei votar por não me levantar as inquietações dos anteriores, que história é esta de ficar a viver em Oeiras?
Presumindo que seja verdade, afinal é a esposa do candidato quem o diz, com a mesma fico com várias questões da mais elementar para fazer a minha escolha: como vão ser suas as deslocações, carro próprio ou oficial? Quem paga as despesas? vai ter motorista? e o combustível? e o desgaste do carro?
Além dos gastos, julgo conveniente que esclareça quando vai estar na câmara, não tendo horário fixo é certo, mas diz o povo e com razão, patrão fora, dia santo na loja, a que horas pensa chegar e sair de Alpiarça? Quem o quiser contactar como pode fazer? é que não estando em alpiarça torna-se muito mais dificil faze-lo...
Mesmo que só demore 2 horas por dia em deslocações (já passando os limites de velocidade), essas 2 horas são roubadas aos alpiarcenses, é que mesmo que as faça após o periodo normal de trabalho, é tempo de descanso necessário que não terá, ficando em clara desvantagem em relação aos outros candidatos.
é certo que a sua mulher é advogada, a empresa do pedro é cá, tendo cá familia, sem me querer meter na vida pessoal, não posso deixar de perguntar, a opção que fazem é por não recohecerem capacidades e qualidades ás escolas e actividades do concelho para os seus filhos? é que se não são boas para os seus porque devem ser para os nossos? para um homem que se diz do povo parece-me demasiada mania de superioridade, um "vir de Lisboa comandar os parolos"

Anónimo disse...

ò 17.46 deixe lá o Dr. Pedro Gaspar andar com o carro da câmara que até nos sai mais barato:
viagem de 200 km
carro da camara: 30€ gasóleo+15€portagens= 45 por dia, o que faz com que o gasto o presidente residir em lisboa seja na casa dos 1000€ mês

carro próprio: 200x0,40€ (valor do km na utilização de carros próprios ao serviço público) 80€+15 portagens=95 dia
ao passo que se for no carro próprio os gastos chegam aos 2250€ por mês
é certo que se for no carro do municipio acresce o motorista, mas esse pode provavelmente já existe nos serviços e nunca terá um vencimento superior à diferença

como vê mais vale mesmo andar no carro da câmara para todo o lado acabamos por poupar