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sexta-feira, 6 de setembro de 2013

'Mais Alpiarça': Entrevista com mandatário financeiro da campanha de Pedro Gaspar


O ‘Mais Alpiarça’ resolveu colocar algumas questões a Miguel Sá Pereira (foto), Mandatário Financeiro da candidatura de Pedro Gaspar

M.A. - Porque é que acha que o Pedro Gaspar será a melhor escolha para o futuro presidente da Câmara Municipal de Alpiarça? 
M.P.- Conheço o Pedro desde que me lembro, sempre fui amigo da família e tenho o privilégio de privar com uma família que para mim é um exemplo.
Sei e sempre soube que isto é um sonho alimentado desde a infância e acredito que quando assim é nós damos o que temos e não temos para o realizar. E vejo no Pedro o homem capaz de o fazer melhor que ninguém, é um homem de família, um excelente pai, com qualidades humanas muito importantes e faz questão de as transmitir no dia a dia. Empenhou-se e capacitou-se para desempenhar este papel na perfeição.
 Profissionalmente não é preciso perguntar a ninguém tem o saber transmitido pelo pai, que com suor e muito esforço montou a uma grande empresa de Alpiarça.
 É por isto que acredito e tenho a certeza que somos MAIS ALPIARÇA e que esta equipa quer a partir do dia 29 de Setembro dar muito por Alpiarça.
 M.A. - Quais são efetivamente as funções do Mandatário Financeiro de uma campanha?
M.P. - É uma honra para mim ser o Mandatário Financeiro desta campanha. Quando recebi o convite senti orgulho confesso, não em mim mas em quem me transmitiu os valores que hoje tenho e defendo.
O mandatário financeiro apenas tem que ter rigor e saber gerir muito bem as verbas que são adiantadas e entregues pelo partido de suporte à campanha. Ter noção da realidade, do meio, saber dizer que não e trazer à terra quando é necessário. 
Qualquer mandatário financeiro sabe bem que está sujeito a um exame minucioso enorme por parte de todas as pessoas, é uma situação normal e quem aceita esta função tem de estar preparado. Mas o que me deixa completamente descansado é o controlo judicial a que estou sujeito.
Por tudo isto abraço com muito orgulho este desafio.  
 M.A. - Na base de qualquer campanha existe sempre um orçamento. Como se calcula esse orçamento e como se chega ao valor final?
M.P. - Em relação orçamento é difícil calcular com exatidão o custo que uma campanha  pelo simples facto que os valores que aparecem nele têm duas vertentes, ou seja, uma campanha tem no seu conjunto valores monetários e valores em espécie. E o valor que que o orçamento final reflete não faz essa distinção. Por isso uma campanha pode ser totalmente gratuita desde que exista ofertas de particulares para tal, mas estas ofertas estão refletidas no orçamento  para que exista justeza nas campanhas. O Tribunal de Contas (TC) elabora uma lista que sai em Diário da República de tudo o que se possa imaginar que envolve as campanhas, lista essa que tem valores atribuídos para que sirva de suporte no custeio dos valores em espécie.Assim sendo e o que interessa informar é que na elaboração de um orçamento todo e qualquer partido está sujeito a regras, parâmetros e valores máximos, que são atribuídos pela CNE. Estes valores são públicos e estão publicados em www.cne.pt . Aqui pode-se verificar o valor atribuído aos concelhos que têm menos de 10 000 habitantes que é o nosso caso.A distribuição deste valor é feito do seguinte modo 25% a dividir por todas as campanhas existentes nesse concelho, sendo os restantes 75% pelo número de eleitos à Assembleia Municipal. Valor que só é transferido e disponibilizado após os resultados eleitorais.Na elaboração do orçamento cabe ao mandatário financeiro regional em sincronização com o mandatário financeiro nacional a sensibilidade, rigor, terem conta a realidade atual e histórica principalmente para que se possa chegar a um valor calculado sempre com um intervalo de segurança.Mas só podemos concluir após o dia 29 de Setembro de 2013 se esse orçamento terá um desvio negativo ou positivo, uma vez que neste momento não existe qualquer verba da subvenção distribuída a qualquer partido.

Entrevista conduzida por: Claudia Hortelão



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