O ‘Mais Alpiarça’ resolveu
colocar algumas questões a Miguel Sá Pereira (foto), Mandatário Financeiro da
candidatura de Pedro Gaspar
M.A. - Porque é que acha que
o Pedro Gaspar será a melhor escolha para o futuro presidente da Câmara
Municipal de Alpiarça?
M.P.- Conheço o Pedro desde
que me lembro, sempre fui amigo da família e tenho o privilégio de privar com
uma família que para mim é um exemplo.
Sei e sempre soube que isto é um sonho
alimentado desde a infância e acredito que quando assim é nós damos o que temos
e não temos para o realizar. E vejo no Pedro o homem capaz de o fazer melhor
que ninguém, é um homem de família, um excelente pai, com qualidades humanas
muito importantes e faz questão de as transmitir no dia a dia. Empenhou-se e
capacitou-se para desempenhar este papel na perfeição.
Profissionalmente
não é preciso perguntar a ninguém tem o saber transmitido pelo pai,
que com suor e muito esforço montou a uma grande empresa de Alpiarça.
É por isto que
acredito e tenho a certeza que somos MAIS ALPIARÇA e que esta equipa quer a
partir do dia 29 de Setembro dar muito por Alpiarça.
M.A. - Quais são
efetivamente as funções do Mandatário Financeiro de uma campanha?
M.P. - É uma honra para mim
ser o Mandatário Financeiro desta campanha. Quando recebi o convite senti
orgulho confesso, não em mim mas em quem me transmitiu os valores que hoje
tenho e defendo.
O mandatário financeiro apenas tem que ter rigor
e saber gerir muito bem as verbas que são adiantadas e entregues pelo partido
de suporte à campanha. Ter noção da realidade, do meio, saber dizer que não e
trazer à terra quando é necessário.
Qualquer mandatário financeiro sabe bem que está
sujeito a um exame minucioso enorme por parte de todas as pessoas, é uma
situação normal e quem aceita esta função tem de estar preparado. Mas o que me
deixa completamente descansado é o controlo judicial a que estou sujeito.
Por tudo isto abraço com muito orgulho este
desafio.
M.A. - Na base de
qualquer campanha existe sempre um orçamento. Como se calcula esse orçamento e
como se chega ao valor final?
M.P. - Em relação orçamento é difícil calcular com exatidão o custo que
uma campanha pelo simples facto que os valores que aparecem nele têm duas
vertentes, ou seja, uma campanha tem no seu conjunto valores monetários e
valores em espécie. E o valor que que o orçamento final reflete não faz essa
distinção. Por isso uma campanha pode ser totalmente gratuita desde que exista
ofertas de particulares para tal, mas estas ofertas estão refletidas no
orçamento para que exista justeza nas campanhas. O Tribunal de Contas
(TC) elabora uma lista que sai em Diário da República de tudo o que se possa
imaginar que envolve as campanhas, lista essa que tem valores atribuídos para
que sirva de suporte no custeio dos valores em espécie.Assim sendo e o que
interessa informar é que na elaboração de um orçamento todo e qualquer
partido está sujeito a regras, parâmetros e valores máximos, que são atribuídos
pela CNE. Estes valores são públicos e estão publicados em www.cne.pt . Aqui
pode-se verificar o valor atribuído aos concelhos que têm menos de 10 000
habitantes que é o nosso caso.A distribuição deste valor é feito do
seguinte modo 25% a dividir por todas as campanhas existentes nesse concelho,
sendo os restantes 75% pelo número de eleitos à Assembleia Municipal. Valor que
só é transferido e disponibilizado após os resultados eleitorais.Na elaboração
do orçamento cabe ao mandatário financeiro regional em sincronização com o
mandatário financeiro nacional a sensibilidade, rigor, terem conta a realidade
atual e histórica principalmente para que se possa chegar a um valor calculado
sempre com um intervalo de segurança.Mas só podemos concluir após o dia 29
de Setembro de 2013 se esse orçamento terá um desvio negativo ou positivo,
uma vez que neste momento não existe qualquer verba da subvenção distribuída a
qualquer partido.
Entrevista conduzida por: Claudia Hortelão
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