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terça-feira, 10 de setembro de 2013

FRANCISCO CUNHA: “Quero uma Alpiarça dinâmica!”

Francisco Cunha aborda todos os assuntos inerentes à sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Alpiarça: As motivações, os objetivos e os principais tópicos do programa eleitoral. A perspetiva sobre Alpiarça e o seu futuro, na primeira pessoa. 

O que o motivou a candidatar-se e onde nasceu esta ideia de transformar Alpiarça numa terra de sensações?
Em primeiro lugar, eu sempre gostei de desafios. Em toda a minha vida ou em grande parte dela, dediquei-me sempre a atividades de âmbito social e desportivo, tanto em coletividades como em associações e cooperativas, onde trabalhei sempre em prol da minha terra.
Em relação à terra de sensações, acho que desenvolvendo o Turismo podemos promover um conjunto de oportunidades, nomeadamente através de eventos gastronómicos, culturais, desportivos, entre outros, que contribuirão para o desenvolvimento geral do concelho.
Também a hospitalidade do nosso povo é de tal modo importante que, tenho a certeza, os nosso visitantes regressarão com prazer ao convivo das nossas gentes.
 Consigo na liderança da Câmara, como vê Alpiarça no futuro?
Eu quero ver uma Alpiarça dinâmica, onde os jovens possam trabalhar, onde as famílias possam conviver em liberdade sem terem medo de assumir as suas ideologias. É muito importante conseguir introduzir na mentalidade das pessoas que temos de conviver em harmonia para criar soluções para quem quer investir na nossa terra. Assim, iremos conseguir ajudar os empresários a serem melhores e maiores, desenvolvendo a comercialização dos produtos de excelência que são produzidos em Alpiarça e desta forma dar a conhecer o que temos de melhor.
 Desde que apresentou a candidatura sentiu algum receio que o fizesse pensar em desistir?
Não, eu não sou homem de receios! Não tenho medo de desafios e ao longo da minha vida fui sempre assim. Trabalho de cabeça levantada. Acredito na equipa que está comigo e sinto que pelo meu percurso/experiência de vida reúno as condições necessárias para exercer o cargo.
A minha ligação a várias associações de Alpiarça - algumas criadas de raiz sob a minha liderança – faz com que as pessoas confiem em mim e caminhem a meu lado. Também sabem que profissionalmente sempre fui empreendedor, sobretudo ao nível da criação de riqueza e da divulgação dos nossos produtos. 
 Há perspetivas do Francisco poder vencer as Eleições como candidato independente. Em que aspeto isso está a alterar a forma como os seus adversários encaram esta campanha?
A minha candidatura como independente foi uma surpresa para os meus adversários, que pensavam poder governar para sempre em Alpiarça. Não se deram conta que existem muitas pessoas, para além dos partidos, que se preocupam verdadeiramente com a sua terra, Alpiarça.
Quando se aperceberam da realidade que o movimento independente Todos por Alpiarça é muito forte, apareceu a crítica barata, o ataque direto aos elementos do movimento, e o esconder da situação em que a Autarquia se encontra, ficando por debater os assuntos sobre Alpiarça.
Todos por Alpiarça apresenta uma equipa coesa, experiente, com muita qualidade, composta por pessoas com muito valor e que e que sabem ultrapassar obstáculos. 
 E a forma como eles (partidos) se veem entre si, acha que tem vindo a mudar?
Sim, complemente. Sempre houve rivalidade clara entre as forças políticas que tem dominado Alpiarça, a CDU e o PS. Hoje assistimos a um coexistir pacífico e uma espécie de união entre elas numa tentativa (desesperada?) de combaterem o Todos por Alpiarça, o que é sinal que este movimento já está a dar frutos.
Espero que no futuro se possam unir a nós e juntos construirmos uma Alpiarça melhor e maior.
O Francisco tem sido alvo de algumas críticas, ainda que grande parte delas no anonimato. Quer aproveitar esta oportunidade para esclarecer os Alpiarcenses?
Não tenho nada a esconder e nunca responderei a anónimos.
Mas, como é do conhecimento geral, estou disposto a debater todo e qualquer assunto com os meus adversários, sem quaisquer tipos de tabus.
Considero-me um cidadão normal, com vitórias e derrotas ao longo da minha vida, mas sinto que, apesar disso, eu e a minha família temos sempre contribuído para o desenvolvimento da nossa terra, nomeadamente na criação de postos de trabalho, e divulgação dos produtos de Alpiarça. 
Acha que o vosso programa é  ambicioso? 
 Claro que sim. Se nós não tivermos alguma ambição, nada funciona. A minha ambição e o meu grande objetivo é fazer de Alpiarça uma terra melhor, mais rica e mais próspera. Esse resultado só se consegue com um programa ambicioso, mas realista, viável e concretizável.  
 Foi feita uma análise SWOT, algo inovador no programa eleitoral. O que nos pode dizer sobre isso? 
 Como toda a gente sabe, partimos do zero. Não tínhamos estrutura. Tivemos de pedir uma sede emprestada, recuperá-la, e montar tudo o que é necessário para o funcionamento de uma campanha. Não tivemos o que as outras candidaturas já tinham, uma máquina partidária montada com base de dados dos apoiantes e o respetivo apoio logístico e financeiro.
 Nós não tínhamos nada para apresentar, apenas as nossas qualidades intrínsecas, que aplicamos na nossa vida do dia a dia.
Além disso, o nosso principal adversário já  está na Câmara e retira vantagens disso mesmo… É  difícil para nós, com um simples jornal de campanha para transmitir as nossas ideias às pessoas, fazer frente a um “boletim informativo”  de 60 páginas com o único objetivo de promover o atual presidente da Câmara – no fundo, um instrumento de campanha pago por todos nós.
Podemos ver isso como uma fraqueza da nossa candidatura.
A título de esclarecimento, o que vamos ter futuramente é uma pequena ajuda financeira dos partidos que nos apoiam, o PSD e o MTP, aos quais temos de agradecer publicamente, porque sem esse apoio a nossa candidatura não seria possível.  
 E qual é então a principal força da sua candidatura? 
 A principal força da minha candidatura é a qualidade dos elementos que a compõem. Falo da qualidade técnica, da capacidade de trabalho, da experiência de vida e dos valores das pessoas das
Posso dizer com toda a segurança que, em termos globais, a nossa lista é uma das melhores até hoje apresentadas a sufrágio. 
 Francisco, acha que com a sua experiência de empresário pode ajudar Alpiarça? 
 Eu tenho a certeza que sim. Como empresário, já  passei por muitas dificuldades e já ultrapassei muitos obstáculos. Todas as dificuldades por que já passei têm acrescentado conhecimento/sabedoria para desempenhar o meu papel de Presidente da Câmara, com facilidade e naturalidade. 
 Lendo o programa do “TODOS POR ALPIARÇA” percebe-se que tem cinco eixos de desenvolvimento. Por onde é que o Francisco vai começar?
Vou começar pela governação, o primeiro eixo. Vão ser implementados métodos de funcionamento, analisar tudo aquilo que está a ser feito atualmente de modo a, se necessário, otimizar os circuitos.  As medidas no nosso programa são claras e bem explícitas e têm a ver com as pessoas, pelo que terão de ser implementadas nos primeiros tempos de governação. 
 O Francisco é um homem da terra e um empresário. Foi com o intuito de melhorar Alpiarça que decidiu sediar a grande maioria das empresas que gere em Alpiarça?  
 É assim… eu gosto da minha terra. Quase todas as empresas que criei com a minha família estão sediadas em Alpiarça, porque é uma forma de ajudar pagando aqui os impostos. Uma delas trabalha há sete anos com a Autarquia e nunca houve uma reclamação nem uma única critica. É assim a minha postura e a minha forma de ser e estar. Sempre por e com Alpiarça e os Alpiarcenses. 
 O Francisco tem um passado empreendedor em Alpiarça, por exemplo no desporto e em muitas associações. Quer falar também um pouco deste passado para as pessoas o conhecerem um pouco melhor? 
 Desde muito novo estive sempre ligado ao desporto. Joguei muitos anos futebol no “Águias de Alpiarça” onde mais tarde fui também Diretor do futebol sénior e da Secção de Pesca. Fui ainda Diretor da CACER (Cooperativa Agrícola do Centro Ribatejano) durante vários anos. Criei o Núcleo Sportinguista de Alpiarça do qual sou o sócio nº1. Liderei a Direção que criou as reservas de caça associativa e fui presidente da Assembleia Geral. Esta associação é actualmente presidida com sucesso pelo Jorge Atela e conta com mais de duzentos associados. Na Fundação José Relvas assumi o cargo de administrador, substituindo o meu saudoso amigo José Pinhão. Mais tarde e durante muitos anos fui presidente da Assembleia Geral de Contribuintes.
Com a minha colaboração, todas estas organizações evoluíram de forma positiva, quer social, quer financeiramente. Quando saí de qualquer delas, não foi por perder eleições, mas porque assim entendi. 
 Francisco, para terminar uma pergunta mais pessoal. Quem é o Francisco e como reagiu a sua família a esta candidatura? 
 Eu sou um homem de Alpiarça. Sou amigo do meu amigo, acho que é a minha maior característica. Sou uma pessoa bem intencionada e tento sempre fazer tudo pelo melhor. Gosto da verdade e sou apaixonado pela minha família.
 PERFIL:
Nome:
Francisco José Saturnino Cunha
Idade:
52 anos
Data Nascimento: 02/12/1960
Estado Civil:
Divorciado/2 Filhos
Signo:
Sagitário
Profissão:
Empresário/ Gestor
Projetos de referência:
· Produtor líder de Morangos em Portugal.
· FutureKids, a maior rede de ensino de informática para crianças em Portugal.
· EDUTEC, empresa líder de mercado nas atividades de Enriquecimento Curricular 
· Pinhal da Torre –Um dos Produtores e exportadores de excelência de vinhos da região tejo. 
 Atividade Associativa:
CACER, Núcleo Sportinguista, Reservas de caça associativa, CD os “Águias” de Alpiarça, Fundação José Relvas  
 Hobbies:
Caça, futebol e convívio com amigo

«De: 'Todos Por Alpiarça'»

8 comentários:

JA disse...

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Anónimo disse...

Sem ofensas só quero colocar duas questões ao sr. Francisco Cunha, caso ele venha a ser o próximo presidente:

1.ª Quantos elementos vai ter no seu gabinete de apoio e desses quantos serão funcionários já da autarquia? Os funcionários que iriam/irão para o GAP serão substituídos por contratados ou não pensa aumentar os gastos com pessoal?

2.ª Pensa manter o pessoal das escolas sob a alçada da câmara e manter o arranjo das escolas ou por outro lado envia isso outra vez ao ministério da educação e reduz assim o absurdo rácio per capita de funcionários autárquicos de Alpiarça?

3.º Como pensas aumentar a receita da autarquia para mais de 8 milhões de euros, ou então se pensas reduzir a despesa e como?

Anónimo disse...

excelente entrevista, parabéns Francisco, pensas como eu.

vi as perguntas do comentarista anónimo e não sabendo qual a resposta do Francisco Cunha, dou-lhe uma achega só para ajudar: "o segredo é a alma do negócio", acho que qualquer revelação antecipada do que poderá ser a câmara a funcionar sob administração do Francisco estaria a ajudar os seus adversários politicos, e tendo em conta que a CDU não apresentou ainda o seu programa, seria como "alimentar porcos a pão-de-ló", desculpem a expressão

bem hajas Francisco e força com o TPA

Anónimo disse...

Ok mas a CDU vaz exacatamente aquilo que criticava aos outrso em matéria de GAP's e revistas e cada vez há mais encarregados,

Anónimo disse...

Penso que alguns funcionários por terem tomado posições pouco ou nada correctas no serviço, onde não souberam ao longo dos anos que ser funcionário do município não o mesmo que ser militante do seu partido, iriam para a rua:-)
Estamos fartos de sacrifícios para pagar ordenados a quem nada faz sem ser para o partido:-)

Anónimo disse...

Afinal qual é a posição do Francisco Cunha em relação ao GAP? Frontalidade e transparência, ao menos uma vez... Como fez o carioca em relação à residência. Simples.

Anónimo disse...

O Sr. Candidato Francisco Cunha, na sua apresentação de candidatura informou que o seu GAP seria composto por funcionários da Câmara Municipal.

Anónimo disse...

Na apresentação da sua candidatura o senhor Francisco disse muita coisa diferente da que diz hoje. A título de exemplo: nao ter apoio de partidos políticos. Ainda nem equipa tinha...agora ja tem. Resta saber se os que terão cargos no GAP. Impõem se este esclarecimento