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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A fortuna do Vaticano em Londres


Poucos turistas em visita a Londres imaginariam que as instalações da refinada joalheria Bulgari em New Bond Street têm qualquer conexão com o papa. O mesmo vale para a sede do próspero banco de investimento Altium Capital, na esquina de St. James´ Square e Pall Mall.

Mas esses edifícios de escritórios em um dos bairros mais caros de Londres são parte de um surpreendente império secreto de imóveis comerciais do Vaticano.
Por trás de uma estrutura disfarçada por companhias de paraísos fiscais, a carteira internacional de imóveis da igreja foi expandida ao longo dos anos, com o uso de dinheiro pago originalmente por Mussolini em troca do reconhecimento do regime fascista pelo papa, em 1929.
Desde então, o valor internacional desse patrimônio criado com a ajuda de Mussolini vem crescendo até atingir os 500 milhões de libras.
Em 2006, no auge da mais recente bolha imobiliária, o Vaticano investiu 15 milhões de libras desse dinheiro para adquirir o imóvel do nº 30, St. James´ Square. Outros imóveis britânicos controlados pela igreja ficam em 168 New Bond Street e na cidade de Coventry. O Vaticano também controla edifícios de apartamentos em Paris e na Suíça.
O aspecto surpreendente da história, para alguns, será o esforço do Vaticano para preservar o sigilo sobre os milhões de Mussolini. O edifício da St. James´ Square foi adquirido por uma empresa chamada British Grolux Investment, que detém outros imóveis no Reino Unido.
O registro de empresas britânico não revela os verdadeiros proprietários da empresa e não menciona o Vaticano.
Menciona dois acionistas nominais, ambos proeminentes executivos bancários católicos: John Varley, que até recentemente presidia o Barclays Bank, e Robin Herbert, ex-executivo do banco de investimento Leopold Joseph.
O "Guardian" enviou cartas a ambos perguntando a quem eles representavam, mas não recebeu respostas. A lei britânica permite que os verdadeiros proprietários de uma empresa sejam protegidos por sócios nominais.

O Vaticano tem uma fortuna incalculável mas mesmo assim teremos que ser nós a pagar as obras da igreja?

Comentário publicado em: 24 mil euros para a Paróquia de Alpiarça"



BANQUEIRO
Os investimentos com o dinheiro de Mussolini no Reino Unido são controlados hoje, em companhia de outras propriedades europeias e de uma subsidiária de câmbio, por um funcionário do Vaticano em Roma, Paolo Mennini, que opera como banqueiro de investimento do papa.
Mennini comanda uma divisão especial do Vaticano, a divisão extraordinária da Amministrazione del Patrimonio della Sede Apostolica, que administra o chamado "patrimônio da Santa Sé".
De acordo com um relatório do Conselho da Europa no ano passado, que investigou os controles financeiros do Vaticano, os ativos controlados pela divisão de Mennini superam € 680 milhões.
Embora o sigilo quanto à origem fascista da riqueza papal pudesse ser compreensível durante a guerra, o que fica menos claro é o motivo para que o Vaticano tenha continuado a guardar segredo sobre suas propriedades em Londres mesmo depois que sua estrutura financeira foi reorganizada, em 1999.
O "Guardian" perguntou ao representante do Vaticano em Londres, o núncio apostólico Antonio Mennini, por que o papado continuava a manter tanto segredo sobre seus investimentos imobiliários na cidade. Também perguntou em que o papa gastava a receita gerada por eles.
Confirmando sua tradição de silêncio sobre o tema, um porta-voz da Igreja Católica afirmou que o núncio nada tinha a declarar.
DO OUTRO LADO
Em declarações a jornais italianos, o P. Federico Lombardi, jesuíta Porta Voz do Papa, disse que estas notícias sensacionalistas do jornal inglês já tinham sido divulgadas na década de 1980 e não têm nada de novo. Só o aspecto sensacionalista.
GUARDIAN – Tradução de PAULO MIGLIACCI
Fonte:«domtotal.com» 
Noticia relacionada:
"24 mil euros para a Paróquia de Alpiarça": 
Enviado por um colaborador do JA

1 comentário:

XFrade disse...

Me desculpem os Católicos, os Protestantes, os Anglicanos, os Ortodoxos, os da Cientologia, os da IURD, os Coptas, os Budistas, os Islâmicos e mais não sei quantas religiões, mas se já é uma afronta o s fundos comunitários pagarem as obras da igreja, mais afronta será ainda os dinheiros locais fazerem-no. As obras dos templos devem ser custeadas pelos seus fiéis. Um católico não tem que suportar recuperações de mesquitas e um islamita não tem nada que suportar o arranjo de uma igreja católica. O Estado Português é um estado Laico, assim como o Crucifixo foi mandado retirar das salas de aulas, também o executivo municipal não tem que se colar à Igreja Católica numa altura de eleições para reparar a igreja. A câmara noutros tempos já ajudou e muito. Os comunistas têm fama de papões e de quererem fazer da Igreja um Palheiro e fazerem do adro um parque de estacionamento, mas o Dr. Armindo Pinhão mandou reparar uma torres destruídas por um raio. Daí para cá os arranjos têm sido suportados ou por fundos comunitários ou por peditórios e dádivas de crentes. Até o Dr. Rosa do Céu que é conhecido por ser católico, durante o seu mandato não pôs um tostão para o arranjo do que quer que fosse da igreja. Porque carga de água, ficam ruas por arranjar no Frade de Cima e vão dar uns milhares para a igreja. Alguém me explica como se eu fosse uma criancinha de 5 anos?