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terça-feira, 1 de outubro de 2013

A luta de David contra Golias

"Pergunto-me do que terá valido a pena ao Santiago lutar por uma taxa de IMI mais baixa, incompatibilizando-se com o próprio partido arranjando inimizades e dando azo a perseguições na família, se depois na hora da verdade ninguém reconhece o esforço e a dedicação?"
Caro articulista o seu artigo/post está excelente. Faz lembrar a luta de David contra Golias, embora David acabasse por ganhar o Santiago perdeu. Perdeu, mas caiu de pé teve mais cerca de 60 votos que o Francisco Cunha. Eu escrevi um dia aqui neste jornal que o pior do TPA era o cabeça de lista à câmara, todos os outros ou na sua grande maioria eram perfeitos, eram uma equipa vencedora. Mas não pense que o sectarismo e o refúgio nos casulos partidários é apanágio apenas de Alpiarça. Deve estar lembrado que aqui bem perto em Almeirim o vereador Francisco Maurício e também o presidente da assembleia municipal se incompatibilizaram contra Sousa Gomes, o presidente da Câmara. Fizeram blogues, constituiram movimentos independentes e Sousa Gomes resistiu e ganhou sempre. Desta vez foi Sousa Gomes que saltou para o outro lado da barricada, fincou pé contra o candidato do seu partido (o PS), constituiu até um movimento independente, concorreu e foi derrotado e quem ganho e em grande foi o partido do poder, o PS. 
Quem escreveu o post sabe tão bem como eu que a posição de Mário Santiago foi defendida numa sessão da A.M. e penso também que numa reunião de Câmara e o blogue Jornal Alpiarcense fez até bastante propaganda disso. Mas quem assiste às assembleias municipais? 10 ou 12 pessoas afectas a cada força partidária, basta lembrar que a sala da AM leva cerca de 60 pessoas e mais de vinte são eleitos. E quantas pessoas que eventualmente votariam Mário Santiago lêem o JA? E mesmo os que acham e estão agradecidos ao Santiago será que trocariam o conforto de uma maioria estável por um grupo de pessoal descontente?

O problema mesmo é que se começou a colar quer o TPA quer o PS a uma frase difundida pelo próprio TPA - "Um grupo de cachopos inconsequentes" ou um "grupo de "meninos birrentos", ainda para mais quando se sabia que inclusivamente durante 2 ou mais anos as relações entre Mário Santiago e Paulo Sardinheiro não foram as mais cordiais. Aliás esse reconhecimento das diferenças foi assumido em textos escritos pelo próprio TPA. 
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"Há quem confunda ou quer confundir garra e vontade...": 

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais 60 votos que o Francisco Cunha? Isso é uma diferença relevante? Por favor!... Relevante é a diferença de votos, mais de mil, que o professor Fernando Louro teve. Agora só faltava dizerem que o Santiago teve uma vitória nestas eleições...
Não me digam que já está a haver aqui posicionamento para 2017!? Querem ver que o Francisco já está a ser ultrapassado? Há quem diga que A estratégia era mesmo essa, abrir caminho e passar terreno para terceiros. Mas eu penso que está candidatura atingiu o auge nestas eleições. Agora é sempre a descer. Já chegaram onde tinham que chegar. Até porque factos sobre as pessoas vão sendo desvendados. Em quatro anos muita água vai correr debaixo da ponte de Alpiarça.