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segunda-feira, 2 de março de 2009

Alguns “camaradas” são cá um mimo que até nos apetece dizer certos palavrões

Artigo de Opinião
Cá estou, estimados leitores! Não me esqueci de vocês. Zarpei para outro porto e a ocasião não me permitiu escrever. Agora sem computador já não fazemos nada. Daqui não ter tido a possibilidade de enviar o quer que fosse.

Ausente que andei por outras terras, quando cheguei a casa de “Tia Alice” tinha em cima da minha secretária, uma carta, daquelas que se escreviam antigamente, as dos CTT, vinda do “Jornal Alpiarcense” onde lamentava a minha ausência e me pedia em termos de gentileza que «enviasse um pequeno escrito» nem que fosse só a dar sinal de vida». Ao mesmo tempo alertava-me para «ter cuidado no que escrever, porquanto os socialista andam muito sensíveis».
Pois ultimamente tem sido um desaire as denúncias nos tribunais e incómodos ao “Ministério Público” de alguns autarcas socialistas. Talvez, por causa das eleições que se aproximam..
Na verdade, não deixa de ter razão. Ultimamente os socialistas da região tem sido férteis em apresentar queixas, quer na GNR quer no Ministério Público.
De tal forma se sentem incomodados, ou perseguidos, que agora até deram para tomar deliberações contrárias à lei, de uma forma astuciosa que pode originar a dissolução do órgão para que foram eleitos em nome do «socialismo que defendem».
Então, nada de entrar em criticas, porque eles: “os tais” têm uma certa tendência para confundirem «criticas com ofensas». Por tudo e por nada apresentam queixas. Às vezes até costumo rir-me sozinha por causa destas atitudes.
Dizem, eles, os mais velhos, que no tempo da «outra senhora» entenda-se no tempo de uma tal pessoa chamada: António Salazar, não se «podia dizer mal do sistema, senão íamos logo de cana».
Agora nos tempos modernos podemos dizer mal do sistema mas não deles. Ora bolas para a coisa….. Depois queixam-se que os querem assassinar como aquele edil que levou uns tiros no carro.
Claro que tomo em atenção a recomendação. Mas depois não sei o que escrever ou criticar. De qualquer maneira só escrevi esta crónica para dar sinal de vida aos meus leitores, para que possam saber que não me esqueço de quem me estima e lê.
Continuo a lamentar-me que nos dias que correm “certos edis” terem que aprovar propostas contrárias à lei com o objectivo de originar situações, de forma a que tutela possa dissolver o órgão que foi eleito, a fim de gerar novas eleições porque os então eleitos não se entendem e ofendem-se a torto e a direito.
Quando assim é, algo mal vai no reino. Se nem os políticos se entendem entre si ou se ofendem publicamente uns aos outros em plena praça pública com palavrões que até faz arrepiar a pessoa mais mal-educada, por qual a razão que nos pacatos cidadãos não os podemos criticar?
Até nem dizemos e, muito menos lhe chamamos «filhos da ….» ou denominações, tipo «animal mais asqueroso ao cimo da terra» como recentemente se “trataram” publicamente dois marialvas socialistas da região?
Mariana Teixeira

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