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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Por: Anabela Melão
Mal adivinhava a pequena Anne quando naquela manhã de 12 de junho de 1942, ao completar 13 anos, recebeu como presente um diário, que aquele seria o seu testemunho escrito de um período atroz. Nele contou o seu quotidiano em Amsterdão, na Holanda, para onde se mudou com a família. Os Frank, judeus, deixaram a Alemanha natal em 1933, após a ascensão de Adolf Hitler. A 5 de Agosto, há 70 anos, a polícia nazi invadiu o anexo secreto em que Anne Frank e a sua família se escondiam. Meses depois, Anne, aos 15 anos morreu no campo de Bergen-Belsen, de tifo, em março de 1945. O amigo Miep Gies guardou o diário, as fotos da família e outros escritos de Anne, espalhados pelo chão, e entregou-os à família depois da guerra. Em 1945, Otto retornou a Amsterdão e, ao dar-se conta de ser o único sobrevivente, e envolvido pela profundidade de emoções que o diário resgatou, decidiu editá-lo e publicou-o em 25 de junho de 1947. Mais de 25 milhões de cópias em mais de 50 línguas lembram o sofrimento de uma adolescente, à pressa feita mulher, à pressa devorada pelo regime nazi. Uma das suas frases é um dos meus lemas de vida: “Nunca mais recuarei diante da verdade; pois quanto mais tardamos a dizê-la; mais difícil se torna aos outros ouvi-la.” 

1 comentário:

Anónimo disse...

Os nossos agradecimentos à Anabela
por ter trazido aqui a frase de Anne Frank: " “Nunca mais recuarei diante da verdade; pois quanto mais tardamos a dizê-la; mais difícil se torna aos outros ouvi-la.”

Isso seria o que deveríamos fazer todos. Talvez o mundo fosse um pouco melhor e mais justo.
Todavia, a realidade é bem diferente e cruel. Prega-se no deserto!
Mas...vamos insistindo!Vamos clamando! "Talvez a vida vá melhorar" - como diz Martinho da Vila.