Maria do Céu Albuquerque, formalizou na sede distrital do PS, em San
Foi entregue a Moção “Mobilizar o Ribatejo – Afirmar a confiança” e disponibilizada a todos os militantes para consulta. A todos e a todas competirá agora avaliar as candidaturas, e particularmente as propostas e decidir soberanamente e em liberdade, até às eleições para a Federação, a 5 e 6 de setembro.
A partir de sete eixos prioritários de intervenção, com as linhas orientadoras desenhadas por Francisco Madelino, com os contributos dos militantes e simpatizantes, a Moção apresentada agora a sufrágio propõe que a Federação seja uma força mobilizadora na construção do novo ciclo nacional do Partido Socialista, mobilizando o partido para os desígnios do País.
O documento enquadra a frágil situação do país e da região resultado das políticas da direita e apresenta propostas nas seguintes áreas de intervenção:
* Mobilizar o Partido e a Região para os desígnios do País, colocandoFederação Santarém a ajudar a construir um novo tempo dentro do
Partido Socialista, de forma que este lidere, claramente, a larga maioria nacional de descontentes com a gestão do Governo pelo PSD-CDS nos últimos três anos. A candidatura Mobilizar o Ribatejo apoia a candidatura Mobilizar Portugal, vista com uma nova brisa de Esperança nacional.
* Mobilizar a Região contra as tentações centralista e populistas, defendendo, por exemplo, a Regionalização, no âmbito duma reorganização global do Estado, exigindo uma representatividade nacional digna dentro do Estado, incluindo quantitativamente na Assembleia da República, e propondo a reposição das Freguesias rurais existentes e a reanálise das urbanas;
* Mobilizar o Desenvolvimento Económico Sustentável do Ribatejo, através de uma competitividade regional, que parta da localização central da Região, no País e no acesso à Península Ibérica, e assenta na produção de bens e serviços que acrescentem valor, a partir duma rede de cidades inteligentes, alicerçada num tecido urbano policêntrico, que suporte um sistema de inovação regional ativo, com particular ênfase na promoção de setores industriais específicos, inseridos no comércio internacional, na agricultura exportadora, na floresta, sustentável e bem gerida, e no aproveitamento das sinergias entre o ambiente e o desenvolvimento rural, interligados e economicamente ativos, devendo para isso ser alvo de políticas públicas coordenadas e complementadas;
* Mobilizar o Ribatejo para a Coesão Social, na defesa do Estado Social, através da promoção da inserção social dos grupos mais desfavorecidos, crianças e idosos, de novas políticas públicas para os territórios de baixa densidade e no combate ao abandono do Estado, impedindo a fuga de serviços públicos essenciais às populações ribatejanas e defendendo as intervenções coordenadas;
* Mobilizar a Juventude para um Ribatejo com Futuro, assumindo o compromisso de incentivar regionalmente a bandeira da Emancipação Jovem, colocando nela, como elementos fundamentais, o acesso à educação e à escola pública, ao emprego em condições laborais condignas e à habitação; a estes desígnios, junta-se a fixação dos jovens nos seus concelhos de origem, reforçando as competências do interior, e a participação cívica e política, completamente livre e desmarcada de condicionalismos externos à vontade individual, em plena liberdade de pensamento de cada um;
* Mobilizar a Igualdade de Género no Ribatejo, na linha da herançagenética do Partido Socialista na promoção da igualdade de género, assumindo como missão o reforço e dos mecanismos de participação das mulheres socialistas do Distrito, garantindo uma intervenção de efetiva igualdade, que se reflita na intervenção política dos órgãos distritais; desde o 25 de Abril de 74, é a primeira vez que uma mulher se propõe liderar a Federação do Partido Socialista e, ganhando, que tal acontecerá, em quatro décadas.
* Mobilizar a Sociedade Ribatejana a envolver-se com o PS, apostando num PS regional que seja, em primeiro lugar, gerido por quadros políticos que sejam bons exemplos, políticos, profissionais e cívicos para a Região e, por outro lado, mais aberto à participação e renovação da sociedade ribatejana, auscultando-a, interagindo com ela, estimulando-a à participação direta e ativa na tomada das decisões políticas, criando de plataformas de interação com os diversos atores sociais, prestando os dirigentes contas da sua ação e utilizando, inteligente e eficazmente, as novas formas de comunicação política, não bastando ao PS que se abra mais à sociedade ribatejana, sendo preciso, também, que esta veja nos seus dirigentes, e na Federação, razões para se aproximar do PS.
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