Por: Anabela Melão |
Estranha atitude de um País que quer apagar o brazão sinal do colonialismo mas que vive debaixo do colonialismo alemão .... O jardim da Praça do Império, em Belém, símbolo da exposição que celebrou a ideia do Portugal pluricontinental durante o Estado Novo, vai perder parte da sua história. A Câmara de Lisboa vai retirar as composições florais que reproduziam os brasões das ex-colónias e decoravam um friso em torno da Fonte Monumental, jardim desenhado pelo arquitecto Vasco Lacerda Marques, por achar que “estão ultrapassados” e que "não faz sentido mantê-los". Tudo num desprezo de intervenção que menospreza e apaga a própria praça do Império. projectada por Cottinelli Telmo (o arquitecto modernista autor do Padrão dos Descobrimentos). António Costa faria melhor em respeitar os sinais da História, até porque um dia ele próprio fará parte da história ..... e está na altura de definir qual o cognome com que ficará na história da cidade.
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