Para a
semana entra em vigor o diploma que torna obrigatória a presença de um
nadador-salvador numa piscina de uso público.
Alexandre
Tadeia, presidente da Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores, explicou à
Renascença a importância das novas funções dos nadadores-salvadores nas
piscinas.
“É
fundamental para aumentar a segurança dos banhistas em Portugal, até porque a
maior parte das pessoas vão muito mais à piscina do que à praia, e, assim, as
piscinas de uso público passam a ter obrigatoriamente que contar com a presença
de um nadador-salvador apenas para assistência balnear e acabam-se aqueles
cenários em que o nadador-salvador servia para fazer tudo na piscina”, disse.
A
criação de três novas categorias profissionais, a criação da Comissão Técnica
para a Segurança Aquática e a obrigatoriedade da existência de um
nadador-salvador nas piscinas de uso público são as alterações a registar.
De fora ficou a alteração das contratações dos nadadores-salvadores por parte das autarquias, situação que Alexandre Tadeia lamenta que a contratação continue a ser feita por concessionários.
De fora ficou a alteração das contratações dos nadadores-salvadores por parte das autarquias, situação que Alexandre Tadeia lamenta que a contratação continue a ser feita por concessionários.
«RR»
2 comentários:
Vou gostar de ver quem vai pagar o novo nadador-salvador nas Piscinas Municipais. Será que vai ser mais uma depesa do Município, continuando os camaradas dos Águias com o recebimento de toda a receita, justificado com um pseudo-subsídio de apoio ao triatlo, ou será como no Legado de José Relvas, em que a Fundação recebe o que lhe foi concedido por direito, pelo seu Patrono, em testamento depois do Município retirar a parte respeitante a despesas com esse mesmo Legado? Vai ser interessante de se saber.
Meu caro, em piscinas têm-se registados muitos acidentes mortais. Em Espinho, Paredes, Coimbra, Matosinhos... Não há preço para a vida humana. E as Câmaras não estão endividadas por pagar o ordenado mínimo a um Nadador Salvador. Mas as despesas em tribunal ou as indeminizações dadas ás famílias pela falta de segurança, ou pelo falto sentido de segurança por ter pessoal não habilitado nas mesmas, essas sim são bastante avultadas.
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