Divido à situação económica da autarquia, como
do país, desemprego, reformas de miséria,cortes na saúde, no apoio social, poucas
ou nenhumas perspectivas de futuro nas condições de vida das famílias dos
Alpiarcenses - NÃO DEVIA EXISTIR JANTAR! Em solidariedade com os mais
carenciados e com a respectiva população, uma vez que é ela mesma com o suor
dos seus impostos que paga esses jantares e ordenados a uma classe privilegiada
da nossa sociedade.
Como apontamento final, direi que neste mundo
da globalização, onde tudo é tão rápido e fluído, onde a generosidade não
abunda, onde a concorrência não olha a meios, onde se procura aniquilar o outro
e impor a vontade própria, é difícil apreender claramente onde está o traço que
separa o homem de esquerda do homem de direita. E porquê? Porque vemos homens
de esquerda com práticas que habitualmente são atribuídas à direita, e homens
de direita com atitudes normalmente atribuídas à esquerda. O exemplo depende da
oportunidade. É tal a miscelânea de comportamentos humanos neste início de
século, que o que devemos relevar são as boas práticas, acções e atitudes de
todos os homens e mulheres, e repudiar o contrário, para que a pessoa humana
possa contribuir para um mundo mais fraterno, generoso, solidário e livre, como
quis Abril que o Zeca Afonso cantou.
2 comentários:
Mas quais carenciados?! Aqueles que recebem o rendimento mínimo, criticam tudo e todos, fumam que nem chaminés, sempre enfiados em cafés e pastelarias, que depois se vêm obrigados a ter de ir comprar comida pronta fora porque o tempo não lhes dá para mais? Aqueles que no fim do mês ficam com mais rendimento para gastar que qualquer um dos muitos coitados que trabalham na Câmara, ou noutros serviços e que recebem o ordenado mínimo nacional? Aqueles que recebem isenções para tudo e mais alguma coisa? Chega de criticar quem produz, quem trabalha, a quem lhes é exigido o que têm e o que não têm. Critica-se por tudo e por nada, mas onde estão as soluções? A culpa é do pessoal da Câmara que fez um jantar? É certo que é pago por todos nós, mas também não será pago por eles? Eles também não descontam? Também não pagam impostos? Em tempos de crise é tão fácil apontar o dedo e ver a manada a seguir esse rumo. Está na hora de pararmos e encontrar soluções, só assim conseguiremos evoluir como sociedade e como pessoas.
O comentrista das 14:56, fez me lembrar uma declaração:Passos Coelho, na tomada de posse do Conselho para o Empreendedorismo e a Inovação, no Centro Cultural de Belém, defendeu que os portugueses devem adoptar uma cultura de risco e considerou que o desemprego não tem de ser encarado como negativo mas como uma oportunidade para mudar de vida.
O sr. comentarista pode aproveitar a opurtunidade!
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