Abracemos, com amor, o ano de 2013.
Desejo, com esse entusiasmo do coração, que o Ano Novo
seja, de facto, novo.
Porque gastas estão as palavras de desânimo e porque
gastos estamos nós de sentir os seus efeitos.
Urge refundar a esperança, abrir o peito e respirar ar
fresco. Num mundo em que a selvajaria económica carrega com nuvens de medo o
Homem simples e trabalhador, é vital respirar um novo ar que permita recuperar a dignidade roubada.
O mundo mudou. O mundo muda sempre. E nós mudamos
com ele. Mas vamos sempre um passo atrás. Tropeçamos nessa mudança, caímos,
levantamo-nos e aprendemos. Quando já sabemos das novas regras, o mundo volta a
mudar. E começamos tudo de novo.
Mas podemos ser nós, cidadãos comuns, a fazer o
mundo mudar ao nosso ritmo. Ao ritmo do que é realmente fundamental. E o
fundamental é o humanismo, o respeito pelo nosso semelhante, a união fraterna
entre diferentes que nos volte a conduzir ao estado em que somos, de facto,
iguais. Iguais nos direitos, iguais nos deveres.
Então marquemos nós o passo do mundo. Ergamos a
cabeça e olhemos em frente. Que o investimento seja nos valores do ser humanos
e não nos valores que se tem num cofre. Que a ajuda ao próximo não seja
confundida com uma próxima “ajuda” de uma troika qualquer.
Todas as crises, no entanto, têm um lado positivo.
Esta crise faz-nos perceber o essencial. E o essencial são as pessoas. Nada
mais. Poucos foram os períodos da história em que estivemos tão lúcidos sobre o
mundo que nos rodeia.
Que saibamos ter a clarividência para as escolhas
difíceis de 2013 porque, neste mundo que já não nos dá espaço para
experimentalismos ou aventureiros, teremos de dizer ao mundo, se o queremos
mudar, qual vai ser o caminho que queremos abraçar.
Desejo a todos, sem excepção, um Feliz Ano de 2013.
(*) Candidato a presidente da Câmara de Alpiarça pelo Partido Socialista
3 comentários:
Abracemos, com desemprego, com miséria, sem perspectivas de futuro, nunca nos nos esquecendo que foi o Governo de José Sócrates, com o apoio do Sr. Eng. Pedro Gaspar e de muitos outros socialistas que colocaram o país à beira da BANCARROTA!
Mais um lírico a refundar o cínismo.
As alvissaras do cargo, à custa do bom pagador de impostos, sempre são melhores do que as auferidas no declinante sector privado da construção.
O povo é sereno, às vezes até demais, mas não refunda a burrice.
Umas boas festas senhor engenhero
Rua com este gajo! Ê má pessoa e nao faz ca falta nenhuma, rua com estes exploradores da classe operaria , Este rapaz repugna,
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