Que fazer? Que esperar? Portugal
tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem
homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos,
dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os
raros que há são postos na sombra pela Política. De sorte que esta crise me
parece a pior - e sem cura.
Eça de Queirós, in 'Correspondência (1891)'
Eça de Queirós, in 'Correspondência (1891)'
1 comentário:
Por Helena Pereira
O exército tem hoje mais 17 generais do que em 1974, altura em que estava empenhado na guerra colonial e em que tinha 42.438 praças para comandar
Em 1974, o número de generais era 41, de acordo com a Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África, de Themudo Barata. Hoje, são 58, enquanto as praças diminuíram drasticamente para cerca de 12.500 com o fim da guerra colonial e, mais recentemente, do serviço militar obrigatório.
O Exército tem actualmente 33 generais no ramo, enquanto os restantes estão colocados na GNR, no Ministério da Defesa Nacional, no Estado-Maior-General das Forças Armadas, na Presidência da República e em São Bento.
No último anuário estatístico do Ministério da Defesa, datado de 2006, o número era ainda mais alto: 65.
sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=121242
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