O presidente da Câmara de Alpiarça aproveitou as Jornadas Autárquicas da CDU que se realizaram na tarde de sábado, 22 de Outubro, no auditório da biblioteca municipal, para fazer um balanço dos dois anos do seu mandato autárquico. Mário Pereira referiu que durante o seu mandato – iniciado em Novembro de 2009 – o volume de obra realizado pela CDU já é superior ao dos últimos quatro anos de mandato PS.
“Estamos numa situação económica geral incomparavelmente mais difícil, pagando neste mandato centenas de milhares de euros de despesa de obras e eventos desses anteriores mandatos que o PS deveria ter pago e não pagou”, afirmou o autarca.
Mário Pereira alertou os presentes, que encheram o auditório da biblioteca municipal, para o facto da concretização das propostas e projectos que apresentaram durante a campanha eleitoral estar dependente de vários factores. Um deles são os tempos “difíceis que se avizinham” nomeadamente com os cortes financeiros do Governo para as autarquias.
Segundo Mário Pereira, as principais apostas do executivo municipal para os próximos anos passam pela reabilitação de edifícios e espaço público. Além da conclusão das obras da Casa-Museu dos Patudos, cuja reabertura está prevista para o início de Novembro, a autarquia pretende qualificar a área exterior aos paços do concelho com estacionamento, jardim e a colocação da estátua de homenagem ao povo de Alpiarça.
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2 comentários:
Quais os 5 pagamentos que esta Câmara tenha feito que os outros (PS) deixaram?
Num outro post publicado neste blogue e que citava o jornal O Ribatejo pode ler-se que o presidente da câmara disse:
"Neste cenário, a capacidade de financiamento da autarquia será bastante limitado, o que nos exige a nós um grande esforço na definição das prioridades de investimento, a Câmara vai concluir a 2ª fase da reabilitação da Casa dos Patudos (que dizem respeito aos arranjos exteriores, no valor de 1,5 milhões de euros), e apresentar várias candidaturas a fundos do QREN através da “bolsa de mérito” criada para os municípios que apresentem boas taxas de execução das obras que têm a decorrer.
As verbas serão destinadas à qualificação da área exterior dos paços do concelho, ao arranjo urbanístico do espaço central do Frade de Cima, ou à qualificação do espaço desportivo e de lazer do Casalinho, entre outros projectos.
«Jornal o Ribatejo»
É evidente que com um corte de verbas previsto de 4,3% das transferências do Estado, acrescido dos aumentos do IVA que se irão reflectir na taxa de inflação a câmara pode contar sempre com menos 7 a 8% de capacidade orçamental para realizar despesa.
A solução vai passar por fecho de serviços e vêm aí despedimentos ou não renovação de contratos.
Alguns dos que andam aí a condenar a câmara por não despedir, falam, falam, falam, porque se acham de fora ou porque pensam que não lhes calha a eles. Mas se lhes calhar aos filhos ou às mulheres, ou aos maridos são capazes de não achar graça nenhuma e mudarem de discurso.
Todos falam muito quando estão de fora. Há aquele velho ditado que diz: quem tem telhados de vidro não atire pedras. Ora muitos que se acham donos da verdade e que mais criticam quem está à frente das coisas são por vezes os que mais culpa têm nas medidas erradas que se tomaram noutros tempos.
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