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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A Câmara em vez de estar ao serviço dos cidadãos tem servido de "asilo" no combate ao desemprego

Em resumo, a Câmara em vez de estar ao serviço dos cidadãos tem servido de asilo no combate ao desemprego.
A questão que se coloca é se é para isso que esse organismo existe.
Não conheço nenhuma empresa privada que tenha como finalidade dar emprego.
Os empregos são uma consequência do desenvolvimento da actividade produtiva.
Ora se não vai haver cortes na componente salarial, significa que os 4,3 % menos (que podem chegar aos referidos 7/8%) se vão reflectir na prestação de serviços aos cidadãos.
A grande questão que se coloca é se os cidadãos estarão dispostos a ficar prejudicados na sua já débil qualidade de vida e conforto?
Individualmente acho que cada empregado da autarquia terá de merecer o dinheiro que ganha.
Não pode ir ao Frade, ao Casalinho, etc e ver um buraco, um desabamento, uma árvore caída e não tentar resolver ou comunicar ao serviço competente, apenas porque não é do seu pelouro.
Não precisávamos chegar ao estado em que nos encontramos para mudar certas atitudes.
Nos tempos que correm, um funcionário camarário deve esquecer os vícios do passado.
O Estado não tem que lhe servir de asilo e garantir-lhe emprego para toda a vida.
Cada um tem a responsabilidade de fazer por merecer o dinheiro que ganha, independentemente de ser pouco ou muito.
Lembrem-se que devem estar ao serviço dos cidadãos e não o contrário.
Mudando o "chip" é possível manter todos os empregos e no mínimo prosseguir os serviços com a mesma qualidade.
Basta que TODOS tentem suprir a redução de 8% das transferências do Estado, com 8% de mais trabalho, 8% de racionalização de meios, 8% de redução de improdutividades.
Não me parece difícil se todos quiserem remar para o mesmo lado.
De um Leitor

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