A Casa dos Patudos, Museu de Alpiarça, reabre hoje ao público, permitindo, pela primeira vez, a circulação pela zona mais íntima da casa que foi habitada pela família do republicano José Relvas no início do século XX.A reabertura da casa, concluída a primeira fase das obras de reabilitação, coincide com os 82 anos da morte de José Relvas, data que a câmara municipal de Alpiarça assinala com a realização de visitas guiadas gratuitas, ao longo do dia, uma romagem ao jazigo de José Relvas e a apresentação do circuito museológico temático “José Relvas entre os seus”.
A celebração da data termina com a apresentação da “Fotobiografia de José Relvas (1858/1929)”, da autoria de José Raimundo Noras.
As obras agora concluídas inserem-se no projeto de reabilitação que tem um custo global da ordem dos 2,5 milhões de euros, comparticipados pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).
Esta primeira fase permitiu fazer a recuperação estrutural da casa que foi projetada pelo arquiteto Raúl Lino, repor os circuitos tradicionais do espaço (nomeadamente recolocando o painel de azulejos retirado quando abriu como museu, em 1960) e abrir pela primeira vez ao público a área mais reservada.
Os visitantes podem agora optar por uma visita à totalidade da casa ou por um novo circuito, que integra partes da antiga visita e o segundo andar, onde se situam os quartos da família.
“José Relvas entre os seus” é o nome do novo circuito temático que abre as portas para uma visita aos quartos de José Relvas, da mulher, D. Eugénia, e dos hóspedes, com uma passagem pelas portas fechadas do quarto onde se suicidou o filho Carlos e que, por vontade testamentária, nunca poderá ser mostrado ao público.
O longo corredor, que termina com uma casa de banho reconstituída à época, foi transformado numa galeria de arte portuguesa e espanhola, mais um espaço para dar a conhecer a vastíssima coleção reunida por José Relvas ao longo da sua vida e que legou ao município de Alpiarça.
A câmara municipal de Alpiarça quer integrar a Casa dos Patudos num circuito mais vasto “que passa pela criação de um parque temático na Quinta dos Patudos”, que incluirá a barragem, a reserva natural do cavalo do Sorraia, as estações arqueológicas, o parque de campismo, fazendo com que os visitantes “fiquem mais tempo”, disse à Lusa o presidente da autarquia, Mário Pereira
«Lusa»
3 comentários:
Meu Deus, não é que mais uma vez se reconhece neste último parágrafo da notícia uma proposta socialista das últimas eleições autárquicas!!!
E...? Não foi o Presidente PS que adjudicou as obras?
O problema principal é andarem todos preocupados com questõezinhas partidárias e o povo que se lixe.
Quando remarem todos para o mesmo lado, e se preocuparem apenas em escolher o timoneiro, o povo agradece!
Já agora, copiem, plagiem, inventem o que quiserem, mas recuperem, adaptem, utilizem o Mercado Municipal como salão cultural, cinema, sala de exposições, etc.
Não se justifica uma área central daquela dimensão estar ocupada a 10% da capacidade.
Além da área comercial está todo o 1º andar às moscas.
Tomem posse administrativa de uma das muitas casas degradadas que envergonham a Vila, adaptem-na e instalem os poucos comerciantes do Mercado num espaço comercial dimensionado e funcional.
Os eleitores estão-se marimbando se é o PS, a CDU ou o PSD a fazer obra, se copiam programas, ou deixam de copiar.
Isso são tricas político-partidárias que não nos interessam...
Estive ontem na reabertura do museu dos Patudos e nunca pensei que Alpiarça estivesse tão bipolarizada com socialistas de um lado e comunistas do outro. Tão republicanos que os socialistas são, tanto que têm clamado para si a paternidade das obras de arranjo do Museu e nem "unzinho" vi na reabertura daquele magnífico espaço. Nem um vereador, nem um deputado municipal, nem um membro da concelhia do PS. O bloqueio a iniciativas levadas a cabo por este executivo é TOTAL E ABSOLUTO. Desvalorizam qualquer coisa que se faça mesmo que tenha sido numa presidência socialista que as obras tenham sido lançadas. Já li por aí que para a visita da ministra da agricultura à Alpiagra não foram convidados. Será que para a reabertura do Museu dos Patudos não foram convidados?
Até compreenderia que a Dr.ª Vanda ou o Dr. Joaquim Luís não aparecessem, afinal tal como o seu tutor Sócrates evaporaram-se e nunca mais ninguém os viu, mas as vereadoras Dr.ª Sónia Sanfona e Dr.ª Regina do Céu? E os líderes de bancada do PS Dr.ª Graciete de Brito digníssima cabeça de lista à nossa assembleia municipal e o distinto Dr. Fernando Ramalho? E da Assembleia de Freguesia? Aparece um elemento CDS e ninguém do PS? Mas afinal que desculpas dão às centenas e centenas de alpiarcenses que neles votaram?
Ah, já sei, era noite das bruxas e deviam andar à cata delas. Depois daqui por dois anos venham aqui à porta ou meter-me papeis na caixa de correio para votar em vós que eu conto-lhes das boas. Ou o PS só aparece quando está na mó de cima? Não meus senhores e minhas senhoras, perderam a câmara pela vossa teimosia, incompetência e má gestão. Então se querem o meu voto e os demais têm de mostrar que estão interessados na nossa terra. Não basta dizerem que voltaram ao executivo etc. e tal. Ainda não percebi porquê também. Não estava o Eng.º Luís Garrotes a prestar um belo serviço, imparcial e digno de um bom vereador? Então porque correu o PS com ele? Ah já sei era independente e os partidos tratam mal os independentes.
Continuem, meus filhos, para a próxima câmara nem "unzinho" de vocês lá fica. A CDU devagar está a levar a água ao seu moinho. Paga-vos as dívidas, acaba-vos as obras que vocês começaram sem financiamento nem visto do tribunal de contas, restaura a credibilidade da câmara, paga a tempo e horas, trata bem os fornecedores. É assim que se restaura a confiança do eleitorado. Não é olhar com sobranceria e não se juntarem com o Povo.
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