Reorganização da rede de centros de emprego deve estar concluída até Junho de 2012.
O Governo já tinha prometido mudanças na organização dos centros de emprego e ontem propôs um documento com conjunto de alterações. Isto admitindo que nem sempre existe um adequado acompanhamento por parte destas entidades e salientando que os contactos entre centros e desempregados "não devem limitar-se ao cumprimento da obrigação de apresentação quinzenal que não acrescenta valor ao processo de procura de emprego". Conheça as mudanças previstas.
1 - Colocações devem aumentar 50%
O Executivo pretende "aumentar em 50% o número de colocações de desempregados pelos Centros de Emprego até 2013" o que significa mais três mil colocações por mês. Para isto, contam-se medidas como o subsídio de 419,2 euros às empresas que contratem desempregados de longa duração, que deve abranger 35 mil pessoas. A medida deverá estar pronta dentro de dois meses, propõe o Governo. Em seis meses, prevê-se o encaminhamento de desempregados para formações de curta duração. Dentro de um mês também deverá ser criado o Gestor de Carreira, que, em seis meses, deverá acompanhar no máximo 500 desempregados.
2 - Centros de emprego vão buscar ofertas a sites
Os centros de emprego também deverão captar mais 20% de ofertas de emprego até 2013, "ou seja, cerca de 2.500 ofertas a mais por mês". Para isto, há medidas como a "recolha de ofertas colocadas na comunicação social", através dos seus sites na internet.
3 - Cooperação com outros parceiros
Para aumentar as possibilidades de colocação de desempregados, prevêem-se várias medidas de cooperação com outras entidades, nomeadamente uma "partilha da tarefas" com os serviços privados de emprego. Num primeiro momento, prevê-se um sistema de candidaturas paras que estas entidades possam colocar desempregados não subsidiados. A medida deverá ser executada dentro de um ano.
4 - Menos medidas activas de emprego
O Governo vai reduzir o número de medidas activas de emprego, enquadrando-as em cinco tipologias: isenções de contribuições à empresa e apoios à criação de emprego; estágios profissionais; trabalho socialmente necessário; apoio à criação do próprio emprego; e formação profissional. Isto será feito em três meses.
5 - Medidas para desempregados com subsídio
Em seis meses, os desempregados subsidiados com mais de 45 anos serão chamados a participar em medidas activas de emprego. E em nove meses, o mesmo acontecerá aos desempregados subsidiados e inscritos há mais de seis meses. Por outro lado, o Governo compromete-se, no prazo de meio ano, a introduzir mecanismos que reduzam a prática daquilo a que chama "carimbos falsos" bem como de acumulação do subsídio com emprego.
6 - Funcionários dos serviços centrais transferidos para centros
A rede de centros de emprego vai ser redimensionada e deverá estar em pleno funcionamento em Junho de 2012. Aqui prevê-se que, em quatro meses, haja uma maior integração dos centros de emprego de áreas próximas, transformando os de menor dimensão em balcões de atendimento. Por outro lado, o documento também aponta para a "transferência de funcionários dos serviços centrais e regionais para os centros de emprego", num período de oito meses
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