O ministro da Educação, Nuno Crato,
matemático de formação, é contra a utilização de calculadora, pelo menos
até ao 9.º ano e depois dos 13 anos só mesmo pontualmente. A proposta
do novo programa de matemática, que o governante insiste em dizer que
não se trata de um programa novo mas sim de uma actualização, também
passa por incentivar o ‘culto’ esquecido de decorar a tabuada, escreve o
Diário de Notícias.
No ano passado, Crato já tinha limitado a utilização das máquinas de
calcular nos exames de 6.ºano, mas agora vai mais longe com a
recomendação de recorrer à calculadora apenas nos anos mais avançados,
ou seja nunca antes do 9.º ano, prevista na proposta de alteração do
programa de matemática.
“Achamos que o uso da calculadora deve ser restrito”, afirmou,
terça-feira, o ministro na apresentação do ‘novo programa’, e
acrescentou: “O programa de 1990 dizia que o aluno tinha o direito de
usar sempre que quisesse e o de 2007 continua a prescrever o seu uso. E
eu sou contra este uso, como é sabido”.
O objectivo é garantir que o uso precoce da clculadora, comum até
aqui, não ameaça a aprendizagem de conhecimentos e o treino de cálculo
mental. De acordo com o Diário de Notícias, a proposta refere ainda que a
utilização da máquina a partir do 9.º ano deve ser sobretudo em
situações pontuais.
A capacidade de memorização das crianças é outra das prioridades do ministério, para quem se os jovens gostam de conhecer os nomes dos jogadores das equipas de futebol também gostarão de saber de cor a tabuada.
«NM»
A capacidade de memorização das crianças é outra das prioridades do ministério, para quem se os jovens gostam de conhecer os nomes dos jogadores das equipas de futebol também gostarão de saber de cor a tabuada.
«NM»
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