As declarações do novo
inspetor, que tomou posse em janeiro passado, são hoje publicadas nos jornais
Diário Económico e Público.
Em entrevista ao Público, Pedro Pimenta Braz
afirmou que os salários em atraso são “uma originalidade portuguesa”, que se
arrasta há 20 anos e que por isso deviam ser criminalizados.
Ao Diário Económico, o inspetor passou a mesma
mensagem e acrescentou que a redução salarial é ilegal, mesmo que seja feita
com o acordo do trabalhador.
Pedro Braz defendeu que a culpa dos salários
em atraso não é só da crise, embora admita que a situação tem vindo a
agravar-se.
«Defendo a criminalização dos salários em
atraso», declarou ao Económico.
As infrações que mais têm vindo a aumentar,
disse, são as relacionadas com salários em atraso e os tempos de trabalho, para
além do horário estabelecido.
O inspetor sublinhou que a crise não pode ser
alibi para contornar a lei.
«Lusa»
1 comentário:
O cavalheiro não engana ninguém. É funcionário público e está dito.
Nunca foi patrão
Enviar um comentário