Os casais inscritos nos
Centros de Emprego em que ambos os elementos se encontram desempregados
totalizavam em outubro 11.563. O número revela uma quebra homóloga e mensal.
Os dados do Instituto do
Emprego e Formação Profissional indicam que o universo de casais desempregados
está a cair de forma consecutiva desde março deste ano, em termos homólogos,
mas não são avançadas explicações para esta redução.
Face a setembro, encontram-se
inscritos nos Centros de Emprego menos 176 casais no desemprego. Na comparação
homóloga há uma quebra de quase mil casos (957), ou seja, são menos 7,6%.
Os casais em que ambos os
elementos se encontram desempregados e com filhos menores a cargo recebem um
subsídio de desemprego majorado em 10% que acaba por anular o corte da mesma
ordem de grandeza que é aplicado a esta prestação social ao fim dos primeiros
seis meses de concessão.
Esta majoração é também
atribuída às famílias monoparentais no desemprego, mas os dados do IEFP não
permitem saber quantos beneficiários recebem este adicional de 10%.
A queda do universos de
casais com ambos os elementos no desemprego estará associada à redução da taxa
de desemprego, mas pode também ser influenciada pelo facto de as pessoas
deixarem de estar inscritas nos Centros de Emprego à medida que vão esgotando
prazo de concessão do subsídio.
As mais recentes estatísticas
da Segurança Social, mostram que em outubro recebiam esta prestação
substitutiva dos rendimentos de trabalho 308.583 pessoas, sendo este o universo
de beneficiários do subsídio de desemprego mais baixo desde março de 2009.
«Lusa»
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