Estariam no
mesmo local de onde nunca deveriam ter saído: calcorreando as ruas de Santarém
ou de Alpiarça porque profissionalmente, dificilmente conseguiriam “ser alguém”
Por: AC/JA |
Gratidão ou consideração é coisa que não
existe. As pessoas só existem quando são precisas ou tem algo para dar ao
partido.
Na política,
como nos políticos, o que existe em abundância é ingratidão.
Jornal Alpiarcense contactou alguns
socialistas alpiarcenses para que nos dessem a opinião sobre o que aconteceu a
José Sócrates, socialista que foi e que desempenhou, entre outros, os cargos de:
ministro do Ambiente, secretário-Geral do Partido Socialista e
primeiro-ministro
Todos nos
responderam da mesma forma e com uma desculpa esfarrapada: “para
a política o que é da política e para a justiça o que é da justiça”.
Ficamos com a
sensação de que foram instruções dadas pelos “superiores” para quem tem ou teve responsabilidades politicas.
Alguns e algumas
alpiarcenses, se quase atingiram o topo da carreira politica, ou cargos de responsabilidade
tiveram a José Sócrates o devem.
No entanto a
hipocrisia reinante nos partidos políticos e nos políticos leva-os a neste
momento de circunstância a ignorarem o homem que lhes deu a possibilidade de
serem alguém e de terem tido a possibilidade de desempenharem os mais diversos
cargos.
Se não fosse o agora detido, José Sócrates, estariam no mesmo local de onde nunca deveriam ter saído: calcorreando as ruas de Santarém ou de Alpiarça porque profissionalmente, dificilmente conseguiriam “ser alguém”.
Se não fosse o agora detido, José Sócrates, estariam no mesmo local de onde nunca deveriam ter saído: calcorreando as ruas de Santarém ou de Alpiarça porque profissionalmente, dificilmente conseguiriam “ser alguém”.
Mas com o “mal
dos outros estamos nós bem” opinar a respeito de quem os tanto ajudou, fica-lhes
mal e até os pode comprometer.
Mais agora que
António Costa até quer banir dos órgãos socialistas os apoiantes socráticos
para que não o prejudiquem (a ele e não ao
Partido Socialista).
Nada então como os “silenciar”.
Gente que se
volta conforme o vento e intimida a opinar quem recentemente era uma “figura
pública” e a quem tanto lhes devem só pode ser pessoas que não prestam para
nada porque são uns “troca-tintas” e
não tem princípios nenhuns.
Não fossem políticos!
São pessoas e uma
raça de políticos que são capazes de vender a “alma ao Diabo” para satisfazerem
os seus interesses pessoais ou de pisar quem quer que seja para atingirem os
seus fins.
Que continuem
distantes, por muitos anos, dos destinos da nossa terra porque são pessoas que
não prestam para nada mas capazes de prometer “este e aquele mundo” quando na prática apenas sabem dizer mal dos
outros, como se eles fossem os melhores.
E quando não o fazem, silenciam-se para parecer que tudo está bem!
E quando não o fazem, silenciam-se para parecer que tudo está bem!
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